Está um frio que não se pode stop qualquer coisa entre menos dez e menos quinze stop Ontem as pistas fecharam por causa do nevão stop não se via um palmo à frente do nariz stop dois valentes trambolhões com direito a rebolanço pela montanha abaixo stop nada partido, apenas uma ligeira tontura stop previsões de traumatismo craniano (digo eu) stop apenas três dias para o regresso a casa e para o nosso aquecimento central stop
Eu: pois foi...e a culpa é tua.
Amigo x: minha??
Eu: Sim! Se já sabias que não querias nada com ela porque é que se enrolaram uma data de vezes?
Amigo x (em tom indignado): Ela embebedava-me!!!!
Os homens conseguem sempre superar-se em desculpas originais...
Vestido comprado, igreja marcada, sítio do copo d'água escolhido. Ontem foi dia de prova dos pratos que serão servidos na boda. E, sinceramente, eu gostava de poder passar esta tarefa alguém. Não quero ter esta responsabilidade, este peso nos ombros. Eu sei lá se os convidados gostam mais do porco com alecrim e mel ou do novilho com frutos do bosque! Se são mais fãs do bacalhau com broa ou do arroz de tamboril com gambas! E a sopa? Creme de marisco, de aves, de coentros, de alho francês? E a malta esquisitinha, e os alérgicos, e os vegetarianos, o que é que eu lhes faço? E que tal cada um comer em sua casa e depois encontramo-nos lá? Hmmm?
Já agora, sugestões de bandas em Lisboa, temos? Daquelas assim mesmo fixes?
Dizem alguns, muitos, que o problema são as crianças, que são muito cruéis umas para as outras. Que vão apontar o dedo, humilhar, ofender, ridicularizar, exercer o chamado bullying. Então, mas pergunto eu, não cabe aos pais ensiná-los, desde pequenos, que é exactamente igual uma criança ter dois pais ou um pai e uma mãe? Não são os preconceitos, antes de mais nada, criados em casa, pelos exemplos diários? As crianças só gozam com o que acham que foge à regra, com o que lhes dizem que é esquisito e fora do normal. Se olharem para um miúdo com duas mães com a mesma normalidade com que olham para os seus pais, acaba-se-lhes a estranheza. O trabalho tem de ser feito em casa, na escola, pelas pessoas que lhes servem de modelo. O meu homem ensina ao filho que as Winx são para as meninas, e eu trepo paredes, porque ele repete aquilo. "As Winx são para as meninas, não é, papá?". E eu digo-lhe que não, que são para os dois, que não há problema os meninos verem as Winx. Do mesmo modo que as primas vêem as Winx mas também vêem o Martim Manhã (sim, ando a ver o canal Panda em excesso). É que é assim que as coisas começam. Hoje não pode ver as Winx, amanhã vai estar a apontar o dedo aos miúdos com pais homossexuais. Once again: tolerância,
BOAVISTA X PORTO - Escutas Pinto da Costa
Mafiosos? No FCP? O Pinto da Costa? Naaaaaa! De onde é que foram tirar essa ideia? Só num país completamente minado e com corruptos ao nível deste senhor é que isto passa como se nada fosse.
b fachada | só te falta seres mulher
Estou a ouvir este cd em repeat há dois dias. Há muito tempo que não ouvia música tão bem escrita em portguês. Porque hoje também me apetece dar-vos música.


Foi há seis anos que escrevi as primeiras palavras neste blog. Ainda ele era laranja, com um ar muito rústico, sem grandes cuidados estéticos. Nessa altura era o meu espaço. Era onde eu debitava as minhas parvoíces. Hoje também é. Continua a ser. Mas já não pode ser tanto. No blog já ri à gargalhada. Já chorei. Já disse coisas que não devia ter dito. É assim. Passaram seis anos e acho que olho para este espaço mais ou menos como uma mãe olha para um filho. Já me ajudou em muitas alturas. Abriu-me portas. Deu-me um livro. E mais oportunidades para a escrita. Fiz amigos para a vida. Descobri que há gente maquiavélica como nos filmes. Já me apeteceu mandar tudo à fava. Muitas vezes. Mas depois penso sempre que as coisas boas sempre foram mais, muitas mais, do que as coisas más. Gosto de ver a reacção das pessoas. De ver o que as comove, o que as irrita, o que as diverte. O que causa divergência e discussão útil. Gosto da crítica construtiva. Gosto de fazer delete aos comentários que trazem carimbado o selo da estupidez, da intolerância, da parvoíce e da tão comum incapacidade para perceber o humor ou a ironia. Há seis anos que gosto de aqui vir. E espero que vocês também.
Apetece-me dar-vos música
E se esta não vos animar hoje, nada vos animará, pequenada!
Já escrevi umas 250 vezes, mas como continuo a receber mails e comentários a perguntar onde se vendem as famigeradas Melissa, aqui ficam algumas lojas. Em Lisboa, no resto do mundo não faço ideia:
- DNA (R. do Ouro e Colombo)
- Gardénia (R. Ivens e R. Garrett)
- Vaïpe (Lg. Rafael Bordalo Pinheiro)
Numa altura em que tanto se fala de casamentos e adopção por parte de homossexuais, dei por mim a pensar no assunto. Durante muito tempo, achei que tinha tudo o que era preciso para ser preconceituosa no que diz respeito a essa temática. Fazia-me espécie, achava estranho, contra natura. Cresci a achar que os meninos foram feitos para as meninas, e vice-versa e, na minha cabeça, era assim que as coisas tinham de ser. À medida que fui vendo mais mundo (e abandonando a parvoíce típica da adolescência), percebi que havia mais cores para além do branco e do preto. E mais modelos relacionais do que aqueles que a sociedade definiu ou procura impor.
Foi há dois ou três anos que fiz amizade com um gay. Começámos a relacionar-nos por questões de trabalho e, sem dar por isso, acabámos por ficar amigos. E foi ao dar-me com ele que percebi que não tinha qualquer espécie de reserva quanto à sua opção sexual. Aliás, foi no momento em que dei por mim a perguntar-lhe pelo namorado, tal como pergunto a qualquer outra amiga, que percebi que o assunto não me perturbava minimamente, não me parecia esquisito nem pouco natural. Quando vamos almoçar ele fala-me dos problemas dele, dos dramas domésticos, das discussões, e eu esqueço-me que ele está a falar de outro homem. É-me indiferente e gosto que seja assim.
A verdade é que é muito pouco importante quem está com quem. Não é a felicidade o objectivo máximo desta vida? Se um homem é mais feliz com outro do que com uma mulher, vai abrir mão disso só porque é mal visto? Vai passar o resto dos dias sozinho só porque temos uma tendência natural para a intolerância e incompreensão? Assim como assim, no que é que isso nos prejudica? No que é que isso nos torna mais infelizes? E mais, o que é que temos a ver com o assunto, com as escolhas de cada um? Porquê a rapidez a apontar o dedo e criticar?
O mesmo sobre a adopção. Não tenho filhos e percebo pouco de crianças, mas acho que devem ser usados os mesmos critérios que se usam com as famílias heterossexuais. Mais do que serem duas mães ou dois pais, o que importa é que tenham afecto, condições, desejo de cuidar de uma criança e de a fazerem feliz. Ah, e tal, mas são famílias disfuncionais. Segundo quem? É que eu conheço muitas famílias com um pai e uma mãe e nem por isso são muito normais, bem pelo contrário. Enfim. Tolerância para 2010, é o que se deseja.
Crónica publicada este fim-de-semana no 24Horas (foi só desta vez, não se habituem)
4- A terceira série do Irmãos e Irmãs, oferta do cunhado Manel.
Há muito que eu já desconfiava que esta senhora não jogava com o baralho todo. Primeiro foi aquela história do plágio. Depois foi vê-la a dançar o Batxi Fórrtji o Tambô no Dança Comigo, qual elefante em loja de porcelanas. E agora foi isto! Clara Pinto Correia achou que era uma ideia muito gira ser fotografada pelo marido enquanto pinavam. E depois fazer uma exposição com isso. O resultado é assustador. Porque a senhor tanto podia estar a pinar como a fazer a depilação ao pipi. Aquela última foto é mesmo de quem lhe está a arrancar pêlos com pinça. Pessoalmente, é o que me custa mais. Mas não tiro fotos ao evento que, graças a Deus, fui dotada com dois dedos de testa. Penso que, depois disto, estão reunidas todas as condições para a senhora ser internada de vez. A sério. Mesmo que ela resista, alguém que o faça, por favor. É porque tenho medo, muito medo, da próxima iniciativa saída daquela mente iluminada.


Hitler reage aos resultados do passatempo Braun/ A Pipoca mais Doce
Absolutamente genial. Agradeço a quem fez isto, porque já chorei a rir. Está perfeito. Clap clap clap.
Isto tarda mas não falha. Ora então, aqui ficam as dez frases vencedoras:
Maior objecto de desejo este natal: MEGA ESCOVA DA BRAUN. Maior amiga: PIPOCA. Consequências da aquisição do tal objecto: UM CABELO CATITA.
Ana Melo Sousa
Penso, logo peço: Pipoca usa Braun; Pipoca tem um cabelo muito catita; logo, Ana quer muito uma escovinha destas, para que a única electricidade estática exista no seu corpo e não no seu cabelo.
Ana Jordão
Vou entrar em 2010 com um cabelo catita, obrigado Braun e Pipoca por me porem tão bonita.
Dulce Gabriel
Se não queres parecer um balde de pipocas mas ter um cabelo catita, compra a escova Braun, para te pores bonita!
Teresa Barros
Se eu podia viver sem a escova iónica da Braun que a Pipoca está a dar..... podia...mas assim o meu cabelo não ficava tão catita!
Ana Gomes Brito
Para deixar de ter uma cabeleira em forma de pipoca em erupção, a nova escova da Braun vou experimentar, e com o cabelo catita vou ficar!
Inês Lopes
Espelho meu, espelho meu, agora que a Pipoca me deu uma escova da Braun não me digas que há cabelo mais catita que o meu
Sara Vale
Com a pipoca a incentivar, e a braun a patrocinar, nestas festas com um cabelo catita é garantido que vou arrasar.
Joana Ferrão
A Braun lança, a Pipoca oferece e eu ganho um cabelo catita.
Vânia Palminha
Abaixo o cabelos rebelde, viva os cabelo catita : graças à Pipoca e à Braun vou deixar de usar fita!
Susana Coelho
Agradeço às vencedoras que enviem a vossa moradazinha, sim?
P.S.: E um grande 2010 para a minha pequenada.