Porque é que a opinião de alguém - um total desconhecido para as massas -, sobre o próximo líder do PSD ou sobre o caso Face Oculta há-de ser mais relevante, ou válida, ou interessante do que a minha opinião - uma total desconhecida para as massas - sobre o verniz que seca mais rápido ou em que supermercado o arroz está mais barato? É que, na minha modesta opinião, desconfio que há muito mais gente interessada no preço do arroz. Porque é que é sempre tão complicado entender (e difícil de engolir, sobretudo isso) a maravilha da trivialidade?
Sempre deu para aliviar por três segundos esta dor de cabeça que se me instalou. Auch.
Para quem ainda não sabe, arranca hoje o open-day da Lx Factory, com os vários espaços abertos até às duas da matina, e muita festança à mistura. O ClubeFashion vai juntar-se, pois claro. Com não um, não dois, mas sim três dias de festa, assim em grande.
Ora bem, já hoje, a partir das 18.00, estará presente o alfaiate da Norton & Cole, que irá personalizar na hora os fatos da marca que estarão à venda a metade do preço. Não podem ir hoje? Não faz mal: sábado e domingo, das 10h00 às 19h00, há mais.
Entretanto, esta noite, podem dar um pé de dança na festa up2party (edifício I, 2º piso), com o tema Bollywood. Muita chamuça, muito sari e muita anca a abanar.
O showroom do Clube Fashion vai ter sempre as portas abertas, com novidades, mais descontos e a possibilidade de comprar directamente, sem encomenda.
Hoje vou dar lá um saltinho. Sem cartão, para não me desgraçar.
Por isto:
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N524#
Porque alguém lançou uma petição para eu usar uns Louboutin no meu casamento (agradeço que o mentor da ideia se identifique, para um grande abracinho virtual). E mesmo que eu não receba os Louboutin, só a ideia de ter uma petição em meu nome já me fez rir durante meia hora. E aqueceu-me o coração. Por isso, muito e muito e muito obrigada.
*alguns leitores, diria que uns 97,3%. Também não são todos, não se entusiasmem.
* vai uma apostinha sobre quantos comentários vão ser deixados a dizer que fui eu que lancei a petição e que tudo isto não passa de uma grande estratégia de marketing? Hmmm?
Eu: desculpe, desculpe, tem imensa razão, mas estava a anunciar a um amigo que estou noiva!!!
GNR: pois, mas não pode.
Eu: não posso o quê? Estar noiva ou ir ao telemóvel?
GNR (com cara de quem ia lançar fogo pelo nariz): ir ao telemóvel.
Credo, que falta de humor.
E pronto, é mesmo verdade o que corre por aí: vamos ter boda. Não avisei antes porque quis que algumas pessoas soubessem antes do mundo inteiro. Tipo, os meus pais, vá. Alguns de vós, excelsos leitores, tiveram a oportunidade de assistir ao pedido. Isto porque o meu homem achou que era boa ideia pedir-me em casamento em plena Fnac do Norte Shopping, durante o lançamento do livro. Com direito a joelho no chão, caixa com anel e "queres casar comigo?". Não faltou nada. Nem sequer uma noiva em lágrimas.
Estou a imaginar, daqui a uns anos (MUITOS), os meus filhos a perguntarem-me como foi o pedido... "Então, a mãe e o pai foram comer francesinhas ao Capa Negra II. Depois, a mãe ia apresentar um livro ao Norte Shopping, em Matosinhos. Antes disso a mãe ainda passou na H&M a comprar um casaquinho. Tão giro, tão giro, que dias depois a mãe foi jantar ao japonês e a senhora funcionárias quis saber de onde era o casaco. Bom, adiante. Depois do lançamento, passaram um microfone ao pai e ele fez o pedido. E por isso, agora, todos os anos iremos renovar os votos a Matosinhos.Mas, antes disso, pedimos à FNAC para patrocinar a boda, claro. Não é lindo?".
Brincadeirinha. O pedido foi maravilhoso e eu fiquei completamente embasbacada (e, menos mal, podia ter sido no Estádio do Dragão, e aí era obrigada a atirar-lhe com o anel à cabeça). Por isso preparem-se, que nos próximos tempos não se vai falar de outra coisa neste blog. Até porque, de repente, parece que a esta altura do campeonato já era suposto eu saber uma data de coisas que não sei. Em dois ou três dias, fui bombardeada com perguntas como: então e a lua de mel? E a que horas vai ser o casamento? Mas vais ter mestre de cerimónias, não vais? E as alianças? De ouro branco ou amarelo? E como é que vais para a igreja? E as fotos? As fotos são o mais importante. Ah, e a música!
Para já, para já, cheira-me que o mais urgente é arranjar um sítio para o copo d'água. Isto porque já liguei para dois ou três espaços, só assim para sondar, e já não dá para marcar nada para o ano. Pelos vistos, é preciso marcar um casamento com três anos de antecedência. Se alguém tiver ideias giras, assim na zona de Lisboa, a noiva agradece. Quintas, hotéis, qualquer coisinha.
é fim-de-semana. Amanhã rumo ao Porto, por isso domingo, já sabem: 16.30 na FNAC do Norte Shopping. Levem os vossos amigos, familiares, aluguem figurantes, mas temos de encher aquilo.
Entretanto, também domingo, mais uma maravilhosa crónica no 24 Horas. Uma cartinha à Maitê Proença.
Joan As Police Woman - Start Of My Heart
Já a tinha visto a fazer a primeira parte de Rufus Wainwright,, há uns anos, mas ontem vi-a sozinha, no Lux. E esta música (que a mim ninguém me tira da cabeça que é dedicada ao Jeff Buckley, com quem ela namorou) é, literalmente, de ir às lágrimas.
Maitê Proença pede desculpas aos portugueses
Aaaaaaaah! Afinal aquela parvoíce de vídeo era uma brincadeira caseira. Nós, com a nossa típica falta de sentido de humor, é que percebemos tudo mal. De repente, consigo lembrar-me de outras brincadeiras caseiras que se podem fazer com uma câmara de vídeo, bem mais giras, mas pronto. "Brásileiru é muito brincálhão... à gentxi brinca com àquilo pelo quau à gentxi tem áfectu". Eh, pá, ó Maitê, é mesmo isso. A menina gosta tanto, mas tanto de Portugal, que a melhor maneira de o demonstrar foi vir para cá dizer disparates. Obrigada. É uma fofinha, aqueceu-nos o coração. E a até diz que se sente muito portuguesa. A eterna conversa da vovó que é de Mondim de Bastos e do titio que é de Vila Real de Santo António. Não há paciência.
E não. Pela parte que me toca, não podes voltar. Sonsa.
Se eu fosse à Maitê não voltava a Portugal nas próximas décadas
A Maitê Proença era uma querida. O que eu gostei de a ver como professorinha do Sassá Mutema. E era gira. E fofinha. E de manhã vi este vídeo e fiquei ligeiramente nervosa.
A parvoíce é tanta, e tão grande, que a senhora devia ser proibida de entrar em Portugal nos próximos... 15 a 30 anos? Pelo menos, enquanto a malta se lembrar disto. Desconfio que a próxima vez que aterrar em Portugal leva um enxerto de porrada que nunca mais recompõe.
Bom, por onde começar? Pelo início, que isto tem parvoíce desde que começa até ao final. Em Sintra a querida Maitê percorreu todas as ruas e mais algumas até encontrar uma coisa absolutamente fascinante: um número de porta pregado ao contrário. Aaaah! Nunca antes visto! Palácio da Pena, serra de Sintra, travesseiros da Periquita? Naaaa! Vamos fixar-nos num número ao contrário para tentar explicar o quão terceiro mundistas (e burros) são os portugueses.
Passamos para os pastéis de Belém que, segundo o Daniel, o cameraman, levam muitas gemas. Isto porque a Maitê não teve tempo para fazer o trabalho de casa, por isso o Daniel explicou-lhe tudo o que era preciso para a senhora fazer um brilharete. Gostei particularmente do ar de surpresa/desconsolo. "Os pastéis não levam natas?????". Oh, meu Deus! É a queda de um mito! Pastéis de nata sem nata! Acho que o problema foi a Maitê ter enfardado quatro pastelinhos. Aquilo caiu-lhe mal...
Depois uma das minhas partes preferidas. "Estamos nosdos Jerónimos, e ali à frente é o mar... é o mar, Daniel?". E diz o Daniel: "isso... é o Tejo". Maitê: "então não é o mar, Daniel" (clap clap clap). "Aqui em Portugal também é assim... o rio dá no mar"´. Lá está, mais uma excentricidade portuguesa. Os rios vão dar ao mar. Manias que nós temos aqui na terrinha. Ah, e Maitê, querida, eu não percebo muito de árvores, mas tenho para mim que aquilo não são pinheiros. Talvez ciprestes.
E eis que passamos para o interior dos Jerónimos "onde temos Vasco da Gama mortinho ... e temos também o Camões, olha lá como ele fica bem morto".
E mais um momento brilhante, em que Maitê conta os problemas informáticos que sofreu no seu hotel de 5 estrelas em Lisboa. Isto enquanto tenta imitar o sotaque português (completamente deplorável e ridículo), Maitê ainda sugere que o técnico do hotel não sabe o que é um rato de computador. Maitê, minha pequenina, se alguém te arranjou um técnico foi por boa vontade. Por simpatia. Por seres uma cara conhecida. Por ser obrigação de um hotel fazer os possíveis para solucionar os problemas da clientela (incluindo arranjar alguém para lhe resolver um problema no computador coisa que, desconfio, nem deve fazer parte das competências do hotel). Mas a sério, poupe-nos ao exagero, está bem? Acho muito pouco credível que o funcionário de um hotel de cinco estrelas desconheça o que é um "mouse" e fique a olhar para ele embasbacado. "E depois dizem que os portugueses são esquisitos". Dizem? Quem é que diz? A Maitê? E são esquisitos em comparação com quem? É que, para mim, esquisito é vir do Brasil para cuspir numa fonte nos Jerónimos. Isso sim, é esquisito, Para além de nojento, pois claro.
Depois de ver este vídeo fiquei com vontade de puxar os cabelos à senhora, mas foi suficiente ir ao blog dela e ver a quantidade de portugueses (e brasileiros) enfurecidos que já lhe disseram das boas. Pior a emenda que o soneto: a Maitê diz que gosta muito de Portugal e se farta de vender livros na terrinha. Terrinha? Oh, Maitê, a sério, tenha juizinho nessa cabeça. Não seremos o país mais desenvolvido do mundo, mas se pegássemos numa câmara e fôssemos à sua "terrinha", de certeza que também havia coisas giras para filmar. E talvez mais graves do que um número de porta de pernas para o ar. Esta reportagem é ridícula, a Maitê tornou-se ridícula, as colegas de programa são ridículas. Mas pronto, é a mesma pessoa que diz que a homossexualidade é uma opção.

MS: Não podemos escolher um líder só pela boa cara.
AL: Está a falar do Pedro Passos Coelho?
MS: Eeeerrr... é você que o está a dizer...
Ana Lourenço, sua doida. Com que então acha graça ao Pedrito Passos Coelho e não tem medo de o dizer, hã? Tem bom gosto, tem bom gosto, que o rapaz tem mesmo boa cara. Da próxima vez que ele lhe passar pelo estúdio, já sabe. É coisa para o levar para casa.

... dar um salto ao MUDE (Museu da Moda e do Design), na Baixa. E é grátis. E uma pessoa até parece que se esquece que está em Portugal, de tão giro que aquilo é. E até 1 de Novembro ainda apanham uma retrospectiva dos Manéis.
... visitar a Casa das Histórias Paula Rego. Porque é bonita. E os quadros dela são uma maravilha, dá vontade de roubar meia dúzia para pôr na sala. E, à falta de melhor, podem sempre comprar uma réplica na loja (nove euritos, uma pechincha). E, para já, também é grátis.
... ir à Moda Lisboa. Que, felizmente, vai deixar Cascais e regressar a Lisboa, de onde nunca devia ter saído. Um bom sítio para ver pessoas despreocupadas e com pinta. E jornalistas e não jornalistas a digladiarem-se por um lugarito na front row.
E assim se passou um belo fim-de-semana.
Então, pequenada, prontos para saberem quem foi o grande vencedor? Quem é que vai levar para casa um Jalouzinho? Hmmm? Pois bem, desta feita o vencedor foi um homem que, espero, seja uma jóia de moço e ofereça o telemóvel à sua cara metade. Era um gesto bonito. Ah, e ganha também um bilhete para assistir aos desfiles de amanhã, na Moda Lisboa. Assim sendo... tchan... tchan... tchan.. tchan... and the winner is... o concorrente número 147, Sérgio Costa. Aqui fica a frase eleita por mim e pela Sony Ericsson:
Se eu ganhar este telemóvel, ligo logo para o telemóvel com que actualmente mantenho uma relação e digo-lhe "Temos de falar, o problema não sou eu, és tu. Conheci outro telemóvel e é melhor acabarmos enquanto ainda tens rede. Ambos sabemos que com essa bateria a nossa relação não ia durar muito mais, mas queria dizer-te que terás para sempre um lugar no meu cartão. Adeus".
Muito obrigadinha a todos os que participaram.
Entretanto, amanhã passem por cá, vou anunciar o grande vencedor do telemóvel Sony Ericsson, como prometido.
Encontramo-nos domingo na Moda Lisboa? Eu sou a que vai estar atracada aos comes e bebes.
Recebo muitos mails de pessoas que não andam de bem com a vida. Que não sabem muito bem como ser felizes. Que têm relações infelizes, que saíram de relações infelizes, que continuam a arrancar cabelos por relações infelizes que já lá vão. Não sei muito bem como ajudar, o que dizer, porque eu própria continuo bastante céptica em relação ao amor em geral. E custa-me julgar atitudes que eu também tive. E, sobretudo, sou péssima conselheira. Se o meu caso servir para não fazerem parvoíces, então plagiem-no à vontade. Não é grande ajuda, mas se der para amenizar a bola no estômago, mesmo que seja só por um bocadinho...
Nota: a quem me deixa comentários a dizer que o meu homem é isto e aquilo, para eu estar de olho nele, o sacana, fique sabendo que tem proporcionado verdadeiros serões de diversão doméstica. Para quando a criação de uns "Desesperados e Obcecados pela Vida Alheia Anónimos"? Cheira-me que há muito boa gente a precisar de ajuda e de intervenção psiquiátrica URGENTE.

a) Têm de ter Facebook;
b) Têm de se tornar fãs da página da Sony Ericsson;
c) Na área de “discussions” encontrarão a descrição do passatempo;
d) Terão de enviar a vossa frase através do Facebook. Ou seja, o que enviarem para mim não conta, está bem?
e) Ganha quem enviar a frase mais original. Os resultados serão anunciados no próximo sábado.