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terça-feira, março 31, 2009
A mulher mais invejada (ah ah ah) de Portugal (ah ah ah)

Ora bem, sabe Deus porquê, o meu nome, enquanto autora deste blog, foi sugerido por diversas pessoas para ser votado como "A Mulher Mais Invejada de Portugal. Inveja de quê, perguntam vocês e pergunto eu? Desconhecemos, até porque toda a gente sabe que eu não tenho onde cair morta. O que eu sei é que estou nomeada junto de senhoras tão catitas como a Catarina Furtado, a Simone de Oliveira ou a(s mamas da) Cláudia Vieira. Sendo assim, e se não tiverem nada mais giro para fazer nos próximos dias, votem em mim. Diz que o prémio é uma viagem, e se há coisa de que eu gosto é laurear a pevide.

www.amaisinvejada.com
terça-feira, março 31, 2009
Wishlist #8- porque ainda só é terça e porque quero um parzinho de cada (para entregar na morada do costume, sim?)



























Todos da Gloria Ortiz, marca exclusiva de nuestros hermanitos do El Corte Inglés. E ainda dizem que de Espanha nem bons ventos, nem bons casamentos...
domingo, março 29, 2009
As minhas doces amigas ofereceram-me uma coisa destas. A mim, a pessoa que detém, a nível mundial, o título de "menos habilidosa para lidar com plantas, crianças e bichos em geral". Agora vivo com este peso na alma, acordo a meio da noite a pensar que o Bob (foi o nome que elas lhe deram) está a chamar por mim, que se engasgou com uma das folhas, que está com dores porque lhe está a nascer um raminho. Não sei se estou preparada para isto. Com quem é que o vou deixar quando for ao cinema? E as férias? Como é que vai ser nas férias?? E se eu me separar? Quem é que fica com a custódia? E a pensão de adubo, quem paga? Será que ainda vou a tempo de o dar para adopção?
domingo, março 29, 2009
Não escrevo mais porque não tenho tempo.
Não escrevo mais porque isto não é o meu trabalho.
Não escrevo mais porque não me pagam para isso e porque não me lembro de ter assinado qualquer espécie de contrato que defina o número de caracteres semanais.
Não escrevo mais porque prefiro estar a namorar do que agarrada ao computador.
Não escrevo mais porque não tenho assunto todos os dias.

Serve?
sábado, março 28, 2009
Bimby, I think this is the beginning of a beautiful friendship


quinta-feira, março 26, 2009
Hoje atravessei o Sado e nem um golfinho para amostra. Panisgas.
segunda-feira, março 23, 2009
Wishlist 7- porque hoje é segunda e porque um baby portátil é coisa que dá muito jeito

segunda-feira, março 23, 2009
A Taça é bonita e fica bem lá no museu

Mas o facto mais importante deste jogo foi completamente ignorado: a barba de três dias de mi Quique. Oh, si cariño, fuerte, fuerte. Sai uma taça para o Quique.
domingo, março 22, 2009
Entretanto, é Primavera

Por isso deixem-se ficar entre flores.
sábado, março 21, 2009
Mais uma vitória. Justíssima, como de costume.

Nota: não se atiram medalhas ao ar, que estamos em época de crise e podem sempre valer qualquer coisinha. Para além disso, ficam bonitas ao pé das medalhas conquistadas nas provas dos escuteiros.

Benficaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!

Isto dá ainda mais prazer quando está a ser escrito nas barbas de um sportinguista.
terça-feira, março 17, 2009
Wishlist #6- porque hoje ainda só é terça e eu fui possuída por uma bactéria maléfica que baixou em mim, por isso estes ténis ficavam-me bem catitas *









Adidas Top Ten High Sleek

* esta é uma wishlist um bocadinho batoteira porque, na verdade, estes maravilhosos ténizinhos já cá cantam há um par de semanas. Fui possuída por uma bactéria, não tenho tempo para mais.
segunda-feira, março 16, 2009
Arrastei-me até ao computador só para vos dizer que uma puta de uma bactéria se apoderou de mim e estou de cama desde sábado. Posto isto, muita saudinha para vocês, já que para mim parece não haver.
quarta-feira, março 11, 2009
Odeio neve

O meu homem foi para a neve. Adoro a expressão. Não se diz "foi para a Serra da Estrela", "foi para Andorra", "foi para as montanhas onde vivia a Heidi com o avô e o cão". Não, foi "para a neve", um senso comum que faz pensar que só há um sítio no planeta com neve, e que é para aí que toda a gente vai quando diz que vai para a neve. Eu, claro, nulidade desportiva absoluta, fiquei ao abandono no verão antecipado de Lisboa. A primeira separação mais alongada em meio ano de namoro. Fiquei a sentir-me mais ou menos como a mãe que fica a ver o filho partir para o primeiro dia de escola. À noite toda eu era encorajamento, a dizer-lhe que tinha de ir, que tinha de se divertir, que devia manter a tradição secular de ir para a neve só com gajos (diz ele, a mim ninguém me garante que não se juntou a um grupo de adolescentes gostosas e dadas ao desporto, ainda antes de chegar a Badajoz), que é uma coisa que até faz bem à relação, que não temos que fazer sempre tudo juntos, que é saudável ter saudades e blá blá blá. Claro que assim que o despertador tocou e o vi saltar da cama alegremente em direcção a umas férias na (puta da) neve, a coisa mudou de figura. Acho que ainda ensaiei um "será que podes não ir??", agarrada ao pescoço dele, desgrenhada e em pijama, mas ele desembaraçou-se com agilidade, fez-se de morto e continuou a sua vidinha, a mente já absorvida por forfaits e pranchas de snowboard. Lá fui até à porta, fiquei a dizer adeus até ele desaparecer na curva das escadas, coração apertadinho, a olhar com saudosismo para a casa onde ainda não deu muito tempo para sermos felizes, mas onde já pendurei quadros, troquei lâmpadas, acartei móveis, desencaixotei pratos, montei armários, fiz arranhões e me enchi de pó. Meia hora volvida, e já quase pronta para sair de casa e ir trabalhar (consumida pela tristeza, obviamente), eis que ouço a chave rodar na fechadura. Percebi imediatamente que ele não ia aguentar cinco dias longe. Que tinha desistido. Que sem mim ia andar infeliz no meio das montanhas, a tentar encontrar o sentido da vida. Afinal não. Só se tinha esquecido dos óculos escuros. E, por isso, tenho pela frente várias noites de pesadelo em que ele choca com uma qualquer beldade sueca na pista e descobrem o amor no meio da neve e casam-se e têm muitas crianças louras, de olhos verdes e, obviamente, ranhosas.

PS.: Já mandou mensagem a dizer que vai "um bocadinho a um bar". Ia jurar que me tinha dito que na neve não se sai à noite, que se acorda muito cedo, que o ski cansa muito, que às oito da noite já está tudo pronto para ir para a cama. Resta saber com quem. Sacanas das suecas mamalhudas.
quarta-feira, março 11, 2009
Então ontem que eu até estava pelo Sporting e acreditava verdadeiramente numa reviravolta, vão-me perder por 7-1??? Se é para isto não voltem a contar comigo!
terça-feira, março 10, 2009
Uma pessoa distrai-se um bocadinho e quando olha, pimba, já tem um milhão e meio de visitantes. Ele há coisas...
segunda-feira, março 09, 2009
Wishlist #5- porque hoje é segunda-feira e nós gostamos de vestidinhos a bom preço

O primeiro é Gucci. O segundo é La Redoute.







O primeiro custa para cima de um balúrdio, o segundo custa menos de 60€. Quer-me cá parecer que fico com o segundo.
domingo, março 08, 2009
No dia da mulher...

... eu fiz-lhe o pequeno-almoço e ele enviou-me flores. É justo.
sexta-feira, março 06, 2009
Venho por este meio manifestar a minha enorme preocupação com o que se passa neste mundo esquisito (e, às vezes, porcalhão) que é o da internet. Pois que há muitos e bons meses que não entrava no Google Analytics, esse site magnífico que dá para fazer operações tão giras como ver onde raio estão os meus leitores, ou como é que chegaram até ao meu blog. Ora é precisamente aqui que a porca torce o rabo. É que se a maioria vem cá ter directamente, digitando o endereço do Pipoca Mais Doce, há gente um tudo-nada mais estranha que aparece cá depois de ter feito uma pesquisa no Google, por frase ou por palavra. E nunca são coisas boas, meus amigos. Fiz um pequeno best-of, só para ficarem com uma ideia do tipo de gentuça que anda por aí.

1. Rabos bronzeados
De facto, nunca abordei esta temática no blog, o que é uma pena, porque se há coisa que não se aguenta é um rabo cor de lula. Não há muitas soluções para este problema: ou bem que se espeta com o rabo num solário, ou bem que se vai apanhar sol para a praia do Meco. Umas palmadas valentes também lhe podem dar uma corzinha, mas aí já estamos a entrar noutro domínio.

2. Blog com a receita de costeletas apaixonadas
Pois, quem fez esta pesquisa bateu com o nariz no sítio errado. Por aqui cozinha-se pouco, menos ainda costeletas apaixonadas. Se fosse costeletas-que-andam-sempre- à-pancada eu ainda podia ajudar, agora apaixonadas não estou a ver.

3. Quantos títulos tem o Porto a nível de Portugal
Ora aqui está uma coisa que eu não sei, que não me interessa, e que dificilmente terá tempo de antena por estas bandas. Quando eu falar do Porto estará sempre associado a temas como corrupção, penaltis roubados, ou bolas que já estavam na baliza há mais de meio metro mas que o senhor árbitro decidiu anular na mesma.

4. Morsas mortas à paulada
Credo, está bem que não gosto muito de bichos, mas daí a querer ver as morsinhas mortas à paulada vai uma grande distância. Se bem que devem dar uns casaquinhos jeitosos... ou isso são as lontras?

5. Mamas da Isaurinha Jardim
Mais um tema pelo qual não tenho especial apreço mas que, pelos vistos, interessa a muito boa gente. Não preferem as mamas da Pimpinha? É que a Isaurinha ainda está em fase de crescimento. Mas pronto, vocês é que sabem.

6. Família do Quique Flores
Toda a gente sabe que mi Quique não tem família. A família de mi Quique sou eu. Não existe mais ninguém na vida de mi Quique. Estúpidos.

7. As pessoas geralmente são uma coisa ate passarem a ser outras
Pois. É um drama dos tempos modernos. Não se pode confiar em ninguém.

8. Sexo gay com tabefes
Bom, de tabefes eu ainda posso perceber alguma coisinha, sexo gay é que é pior. Mas pronto, somos completamente tolerantes no que toca à cama, por isso sintam-se em casa e vá de distribuir tabefes. Durante o sexo. Gay. Mas não se magoem, está bem?

9. Mulheres com mamas grandes para sexo
Esta tocou-me particularmente. Quer dizer, já não bastava a discriminação entre sexos, raças, credos, blá, blá, blá, agora também há a discriminação mamária. E mulheres com mamas pequenas para sexo, não? Hmmm?? Ah, e tal, têm mamas pequenas, devem ter uma prestação fraquinha. Não neguem à partida umas mamas que desconhem. Pfff.

10. Guardar fotos do ex namorado faz mal?
Quer dizer, fazer mal não faz, mas tudo depende de onde se guardam as fotos. Emoldurá-las e pô-las em cima da lareira faz mal. Tê-las na mesa de cabeceira, faz mal. Andar com elas na carteira, também tenho para mim que é capaz de fazer mal. Agora, se estiverem para lá refundidas numa qualquer caixa ou álbum, são coisas da vida e ninguém tem nada a ver (ou nada que ver, diriam os puristas do costume) com o assunto. Se estivermos a falar de fotos de ex-namoradas do nosso namorado, aí a coisa muda de figura. Nesse caso é dar-lhes fogo à primeira oportunidade.

11. Fotos porno de grávidas idosas
Se eu já acho de gosto duvidoso que alguém procure fotos porno, o caso agrava-se quando se tratam de fotos porno de grávidas. E idosas. Sendo que me parece um bocadinho complicado que uma idosa consiga, ao mesmo tempo, ser uma grávida. Mas que espécie de mente doente é que se dedica a uma busca destas? Por favor, um pouco de pudor. Não preferem jovens rechonchudas em meias de liga? Ou trintonas vestidas de bibliotecária? Uma fantasiazinha mais normal, por assim dizer.

12. História da lampreia de ovos
Eh pá, sim senhor, finalmente um assunto interessante e que todo o Portugal anseia por saber. Alguém se chega à frente para escrever um livro sobre o tema? Hmmm? Anyone?

13. O meu namorado não corre atrás de mim
Aqui está um peditório para o qual eu já dei há muito tempo. Oh filhas, se ele não corre é porque está cansado, ao fim de um dia de trabalho uma pessoa já não tem o mesmo vigor. E o que eles querem é uma relação, não é um treino diário para a meia-maratona. Deixem-se de coisas, que se os desgraçados corressem atrás vocês já lhes tinham dado um chuto.

14. Como fazer algum feitiço para colocar na comida para o namorado se apaixonar cada dia mais pela namorada
A sério, deixem-se estar quietinhas, sim? É que depois ainda lhe dá para lá um desarranjo intestinal, e namorado com diarreia é coisa que ninguém deseja. Quietinhas.

Para a Nonô

quinta-feira, março 05, 2009

A Maria Leonor (mais conhecida por Nonô), nasceu hoje. É a primeira bebé Time Out, e estava toda a gente mais nervosa que a própria mãe. Foi muito mês a ver a barriga a crescer, a sentir a miúda a dar pontapés e a ver a mãe a enfardar comida como se fosse uma debulhadora. Mas agora já está cá fora, toda ela vestida de cor-de-rosa e com um magnífico biberon Dior. Por isso, pequena Nonô, aqui fica o Rufus Wainwright (outro grande querido que também adoraria ter um biberon Dior) com uma versão do Somewhere Over The Rainbow. Bem vinda a bordo!

quarta-feira, março 04, 2009
A mão que embala o tacho

(texto publicado no Lux Frágil, nº6)

Notícia de última hora: há mulheres que não sabem cozinhar. Homens habituados a que lhes façam sempre o jantar já começaram a entrar em pânico.

Hoje é dia dos namorados. Quer dizer, quando o leitor puser os olhos nesta prosa, já estaremos em Março, numa contagem decrescente ansiosa até à Primavera. Os dias de sol já estarão muito mais perto, o verão já não parecerá uma luz ao fundo de um túnel infinitamente quilométrico. Aos poucos, começaremos a perder o tom amarelado da pele e o cinzento da alma. Mais um dia de chuva e tornamo-nos, oficialmente, no povo mais deprimido do mundo, com direito a baixa psiquiátrica e tudo.

Mas hoje, dia em que vos escrevo, parece que é suposto homenagear o amor. E enquanto estudo os ingredientes de uma tarte de queijo brie com doce de frutos silvestres, receita com a qual conto impressionar (ou envenenar, conforme o resultado final) a minha cara-metade, dou-me conta que isto sim, é amor. Eu, que mal sei estrelar um ovo, enfiada na cozinha à espera dele com um jantar que não sairá da Bimby, mas sim destas mãos de unhas vermelho-sangue-de-boi. Temo pela saúde do meu homem. Da história não rezam jantares de S.Valentim que metam gastroenterites, taxas moderadoras e noites a soro em Santa Maria. Temo por ele, temo. Mas temo mais por mim. A pressão aliada à inexperiência e total inaptidão é uma soma fatal que costuma dar para o torto, mas uma prova não superada também é coisa que não se aceita por estes lados.

Ao longo de muitos anos ouvi o meu pai traçar-me um destino fatalista. “Quando o teu marido perceber que não sabes fazer nada vem-te cá devolver”. Uma anedota que, no fundo, no fundo, ele desconfia que tem o seu quê de verdade. Mas já se calou com isso. Lá deve ter percebido que as fadas-do-lar acabaram na época da minha mãe, e que ele se casou com a última disponível no mercado. E que eu, filha única e de uma geração a anos-luz, sou defensora do equilíbrio entre géneros. Em tudo, cozinha incluída.

Aquela coisa de conquistar os homens pela cama e pelo estômago foi chão que já deu uvas. Quer dizer, a primeira parte, a da cama, será sempre verdade, mas isso funciona para os dois lados. Se um homem for fraquinho ou mostrar uma total inabilidade para a satisfação alheia, pode muito bem candidatar-se a um monumental pontapé no rabo. Mais do que legítimo, porque já mulher nenhuma, espero, aguenta uma vidinha sexual sofrível ou que tenha como único objectivo o prazer masculino. Pela cama também se conquista, oh, se conquista!, mas não é um negócio unilateral. Prazer para todos (sejam lá quantos forem).

Com o estômago a conversa é outra. Se concebo que uma relação acabe por mau sexo, já me faz mais espécie que alguém faça as malas a outro alguém por não saber confeccionar pezinhos de coentrada, polvo à lagareiro ou feijoada à brasileira. Meus senhores (sim, é com vocês homens que falo, já que é a vocês homens que a tradição beneficia sempre): estamos na época do take-away, do pronto-a-servir, do robot de cozinha, dos chefes que vão a casa, dos hamburgers a um euro. Há soluções gastronómicas que nunca mais acabam, dirigidas a todos os gostos, todas as bolsas, todas as disponibilidades de tempo. É assim TÃO relevante uma mulher saber cozinhar? É um valor assim TÃO acrescentado? É assim TÃO sensual chegarem do trabalho e ela estar envolta num avental enquanto refoga cebolas? Quando falam das vossas mulheres a outras pessoas, a primeira coisa que se lembram de dizer é que é uma cozinheira de mão cheia? A inteligência, a beleza ou o sentido do humor vêm atrás da capacidade de fazer um belo esparguete al dente? Não percebo.

Acredito que seja muito agradável chegar de um dia extenuante e ter o jantarito na mesa. O prato favorito, ainda por cima. Mas isto é bom para toda a gente, homens e mulheres. Aquela coisa da obrigatoriedade – do género, mulheres cozinham, homens trocam pneus -, dá-me cabo dos nervos. Porque, a verdade, é que mais depressa eu troco um pneu do que preparo uma refeição elaborada. Sei usar um Black & Decker – juro – mas nem sequer sei por onde começar na hora de fazer um bacalhau com natas. Acho que me falta em jeito o que sobeja em preguiça mas, quando estou para aí virada, ou quando não tenho mesmo outro remédio, cozinho. E até nem me safo nada mal. Se gosto? Nem por isso. Se é um hobby ao qual me dedico com prazer e dedicação? Também não. Mas às vezes não há nada a fazer, é a chamada lei da sobrevivência: se quero comer, se não tenho quem o faça por mim, se o saldo bancário não dá nem para o tal hamburger a um euro, ora então vamos lá embora para a cozinha.

Hoje à noite, quando lhe apresentar os lombinhos com broa e a tal tarte de queijo de cabra, não espero que ele me ache melhor namorada por isso. Não conto deslumbrá-lo com uma refeição digna de uma estrela Michelin, que o faça pensar “eh pá, sim senhor, estava aqui com umas certas dúvidas quanto ao que sentia por ela, mas agora que vi que até se safa entre tachos vamos lá marcar a data da boda”. Como em tudo, o que conta é a intenção, o gesto, o mimo. É só um agradecimento por todos os jantares que ele já me preparou com igual amor e dedicação. Porque lhe vai saber bem chegar do trabalho e não ter mais trabalho (excepto o de ter que ligar para Telepizza, em caso de urgência máxima).
Na verdade, isto é um pau de dois bicos. Se correr mal, recolho-me perante a humilhação da missão falhada, mas safo-me de ter que entrar na cozinha nas próximas décadas. Ou, pelo menos, enquanto na memória dele persistir a imagem (e o sabor) de tão tortuosa experiência. Se correr bem, recolho os louros e a certeza que serei convidada a chegar-me à frente mais vezes. Sinceramente, não sei o que prefiro.

P.S.: Se esta conquista pelo estômago resultar numa conquista ainda maior na cama, fica desde já prometida a partilha da receita na próxima edição.

P.S.2: Eu sou daquelas que uma das primeiras coisas que dizem sobre o namorado é que ele cozinha bem. É que se nas mulheres se espera que isso seja um dado adquirido, nos homens é uma raridade que merece divulgação. Na esperança que sejam cada vez mais.
terça-feira, março 03, 2009
Pergunta

Se TODOS os pais acham que as suas crianças são muito desenvolvidas para a idade e vestem roupas dois ou três tamanhos acima do suposto... não serão os fabricantes que andam a medir mal os putos?
segunda-feira, março 02, 2009
Wishlist #4- porque hoje é segunda (e porque o meu sonho é conseguir ter todas as Melissa do mundo no armário)






















Melissa Lady Dragon, by Vivienne Westwood

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