Pub SAPO pushdown

segunda-feira, julho 28, 2008
Ah, já agora, isto é para comprar

É o primeiro EP dos Soulbizness, já está à venda, e é bom e barato, como se quer.
segunda-feira, julho 28, 2008
Voltei daqui

Mais fotos em breve, que agora estou muito cansada.
sábado, julho 19, 2008
Ah, e só mais umas coisinhas antes de ir

- As bolas de berlim da praia da Manta Rota são as melhores de todo o sempre (uma a meio da manhã, outra ao fim da tarde, sempre sem creme, e sempre compradas ao senhor que diz "compre seis e pague meia dúzia" ou "menina bonita não paga... mas também não come");
- O filme do Panda não é nada de especial. Um grande buuuu para o Panda;
- Odeio, mas odeio mesmo, ter que fazer malas, até porque parece não haver a mala perfeita, aquela que é pequenina por fora mas onde cabe tudo o que é preciso para uma existência feliz;
- Não tenho paciência para gente que amarra o burro;
- Se os meus aviões se espatifarem amanhã... olha.. resta-me a tranquilidade de saber que tu sabes.
- O Benfica está a ganhar ao Estoril. Ainda não é desta que vou invadir o campo, porque tenho uma puta duma mala para fazer, e roupa para passar, e outras merdas que tais. Quique, besito para ti, cariño.
sábado, julho 19, 2008
Eu juro, juro mesmo...
... que adorava ficar aqui a discutir com vocês se se escreve "echarpe" ou "encharpe", e se é falta de etiqueta usar uma branca num casamento, porque ofusca a noiva (quando toda a gente sabe que o que se deve evitar usar é um vestido TODO branco); se unhas vermelhas vão mal com um vestido rosa (ah ah! A melhor piada que ouvi nos últimos dez a quinze anos); se eu devo continuar a comprar um par de sapatos por semana em vez de andar a poupar para uma casa (e ai de mim que ouse queixar-me, que se eu ponho aqui a minha vida então tenho mais é que aceitar tudo quanto é palpite, por mais disparatado que seja); se as minhas sandálias pirosas são do chinês, da Seaside (tenho sapatinhos de ambos os sítios, mas desta vez falharam), ou Jimmy Choo; se eu tenho uma carinha aprazível ou se deveria sair à rua com um saco enfiado na cabeça; e outros assuntos igualmente relevantes para a vida deste país. Infelizmente, tenho que ir para aqui, mas prometo que para a semana continuamos, está bem?

segunda-feira, julho 14, 2008
Quique, cariño
Para além de chamar nomes ao Nuno Gomes, as idas à Luz ganharam agora um novo foco de interesse: o Quique Flores. É que para quem tinha um treinador como o Chalana, isto é um upgrade de todo o tamanho. É tipo usar sapatos da Teresinha e passar a usar Louboutin. Não há comparação possível. O Quique é giro (tem ali qualquer coisa de Dr.House, nham, nham), bem disposto, charmoso, fala espanhol (que me encanta muchísimo) e, alegria das alegrias, a mulher vai ficar do outro lado da fronteira, disse ele numa entrevista. Parece que está a fazer um curso não sei de quê, por isso vai deixar o bebé à solta em Lisboa. Faz bem. Pela parte que me toca, juro que vou fazer os possíveis para que ele não se sinta sozinho nesta cidade tão hostil. Para começar, vou passar a marcar presença no estádio muito mais vezes: jogos, treinos, conferências de imprensa, lá estarei. E não se admirem, pequenada, se um dia me virem invadir o campo e correr nua para os braços do senhor, com três ou quatro rottweilers raivosos no meu encalço, com a dentuça bem perto do meu rabo. Tenho para mim que vai ser um momento memorável. É esperar, Quique, é esperar.
domingo, julho 13, 2008
Mais um casamento, mais um sapatinho*

*e mais uma foto desfocada, que ele há gente que não se dá bem com novas tecnologias.
sexta-feira, julho 11, 2008
Para os que odeiam e (sobretudo) para os que gostam de sapatinhos e que pediram mais e mais fotos, aqui fica a mais recente aquisição. O fim de tarde junto ao rio estava cinzento, mas se há sandália que dá cor e alegria a tudo, é esta, pá!
sexta-feira, julho 11, 2008
São os loucos de Lisboa

Há em mim um qualquer íman que me faz atraír pessoas esquisitas. Pessoas diferente, vá. Um problema que se resolveria facilmente se eu não tivesse a componente comunicativa mais desenvolvida do que na maioria dos seres, coisa que me leva a desatar a falar com gente que não conheço de lado nenhum. Há bocado estava parada na avenida da Liberdade à espera que um amigo me viesse buscar para almoçar. E logo calhou o desgraçado perder-se (quem é que, sendo de Lisboa, não faz ideia onde fica o Hard Rock, for God's sake??). Ora estava eu paradinha no passeio, quando passa por mim um homenzinho, para aí com os seus 50 anos, que me diz "uma rapariga tão jeitosa, aqui sozinha... só eu é que não tenho sorte nenhum, não arranjo uma mulher assim. Só se raptar uma". E pronto. Era aqui, exactamente neste ponto, que a coisa devia ter terminado. O senhor dizia aquilo, eu ficava quieta e calada, no máximo fazia um sorrisinho, e ele ia à vida dele e eu à minha. Mas não. Da minha boca saiu um "poder raptar, até pode, mas depois tem problemas com a polícia, e é chato". Ora foi suficiente para o senhor se plantar ao meu lado no passeio e começar a falar. A falar, falar, falar, falar. "Uma rapariga tão bonita, tão elegante. E podia nem ter falado comigo, mas falou, tem muita classe. Olhe, um homem que não gostar duma mulher como a menina, nem sequer merece andar cá na terra" (e nesta parte eu tive que concordar, claro). Até que se lembrou que giro, giro, era mostrar-me umas fotos que trazia dentro dum saco. Confesso que aí tremi, com medo do que saíria dali, mas não, era tudo bastante inofensivo. Era só o senhor trajado a rigor, com as roupinhas do rancho do qual faz parte ("veja aqui esta, com esta menina. Também começou assim, numa brincadeira"... e eu a pensar "o que é que ele quer dizer com este 'também começou assim'??). Depois das fotos, o convite: "não sei se a menina tem alguma coisa para fazer este Domingo, mas vou actuar a Chelas, podia ir lá ver". Não me lembro da resposta que dei, porque a essa altura estava eu de olhos enfiados na avenida a ver se avistava o carro do meu amigo. Mas o senhor não desistiu, e voltou à carga, com a conversa do "pois... só se a raptasse... mas depois tinha problemas com a polícia, não era? Então e se fugíssemos juntos?". E este foi o segundo momento em que eu me podia ter calado. Em que podia ter dito "vou só ali a lado nenhum e já não volto, está bem?". Mas não. Respondi-lhe "está bem, então um dia tratamos disso, pode ser?". E foi quando vi a esperança nos olhos dele. E foi também quando o vi a sacar da agenda e a perguntar-me o nome. "Muito bem, vou aqui escrever, s-e-n-h-o-r-a A-n-a. Pronto, já está. E mais?". E mais o quê?, perguntei eu. "Então, o número do telemóvel!". E já tinha levado aquilo tão longe, que achei que não podia defraudar as expectativas do senhor. Por isso forneci-lhe um número errado ("ah... é 91.. pois... não faz mal") e rezei a todos os santos que me lembrei para que ele não me quisesse dar beijinhos de despedida. "Pronto, então depois eu vou-lhe ligar e digo que sou o de Vila Verde, que assim já sabe que sou eu, está bem? Já não é a primeira que me encontro com pessoas assim, altamente desenvolvidas. Olhe, foi a melhor coisa que me aconteceu hoje". E vá de me esticar a mãozinha e continuar o seu caminho. E eu pude, finalmente, desatar a rir sozinha, sem parar, porque ele há gente mesmo muito esquisita nesta cidade (eu incluída). Estive quase, quase, quase a pedir para lhe tirar uma foto, para pôr aqui no blog, mas depois achei que também já era capaz de ser demais.
sexta-feira, julho 11, 2008
Não sou feliz todos os dias.

Se há quem o seja, os meus mais sinceros parabéns, deixo aqui expressa toda a minha inveja e desde já recomendo uma inscrição no Guinness, que isso é coisa para lá de rara. Mas eu não sou. E se há alturas em que é fácil despachar com um "está tudo bem" a pergunta "como é que estás?", (só para não ter que me desdobrar em explicações e conversas que não me apetece ter) , há outras em que é, simplesmente, impossível. Porque não me apetece, porque gosto da liberdade de poder andar de trombas quando é exactamente assim que me estou a sentir, de manifestar o meu humor de ratazana e de o poder traduzir em palavras. E por isso odeio que haja gente para quem a pergunta "está tudo bem?" só pode ter como resposta um "sim, está tudo uma maravilha!". E odeio, ainda mais, que se minimize a tristeza dos outros com um "oh, não estás nada triste, que parvoíce, pensamento positivo". Porque parece que temos que ser sempre todos muito felizes, temos que ter sempre coisas muito boas e divertidas para contar, temos o dever de andar de sorriso nos lábios, de contar piadas, de andar aos saltos, de ficar até ao fim da festa. Foi instituído e parece que não há nada a fazer. Deve ter a ver com aquela coisa muito católica de cada um carregar a sua cruz, sem um queixume. Porque se ousamos dizer que não se está assim tão bem quanto isso, é quase o vade retro Satanás, os olhares de lado, a mudança súbita de assunto, que estar triste é assunto tabu. Se não querem, mesmo, saber como me sinto, então não perguntem. Porque correm o sério risco de, de vez em quando, terem que ouvir um "sinto-me triste, miserável de tão infeliz, vou largar a chorar dentro de 4 segundos, vai para aqui um nó no estômago que me dá vontade de vomitar a alma. É assim que me sinto". E se a única coisa que tiverem para me dizer for um "isso passa", mais vale brindarem-me com o silêncio, que sempre é mais honesto e eu percebo melhor.
terça-feira, julho 08, 2008
Rescaldo

Hoje foi dia de rescaldo no emprego. Ainda não deu para trabalhar, mas deu para dar o corpo ao manifesto, andar em limpezas e arrumações, acartar merdas e ver o que se aproveitava no meio de tanta tralha ou o que tinha entrada directa no caixote do lixo, sem passagem pela casa de partida. O panorama era um bocadinho desolador, parecia que tinha passado por ali um furacão. Cinzas, tectos caídos, papéis ensopados, muito pó e lixo. Mas mesmo em cenário de calamidade, quando a malta se junta ri-se sempre muito, que nisto de rirmos da própria desgraça nós somos bons, modéstia à parte. No meio de tanta desgraça pude, finalmente, pôr a águia Vitória a salvo, penduradita numa parede mais segura. E também resgatámos umas chuteiras do Simão Sabrosa e uma camisola do Nuno Gomes, que eram para leiloar. As chuteirinhas Adidas do Simão são 38, amorosas, servem-me perfeitamente. Quanto à camisola da Maria Amélia, tentei dar-lhe fogo, mas estava demasiado molhada para que as chamas pegassem. Uma pena. Outra grande alegria foi descobrir no meio do caos a encomenda com a minha ovelha Choné, directamente de Londres para os meus braços. E faz méeeeee e tudo, tão querida. Enfim. Ficam as fotos do dia.





segunda-feira, julho 07, 2008
Era uma redacção,
Muito engraçada,
Não tinha tecto,
Não tinha nada.

E pronto. Hoje não se trabalha. O número 13 está interdito, só deixaram subir algumas pessoas para recuperar os materiais mais importantes, mas rapidinho, não fosse aquilo desabar. Caíram uns tectos, está tudo a modos que ensopado, e não sabemos quando será o regresso. Só entrei no átrio do prédio, o suficiente para o meu cabelo ficar a cheirar a chamuscado. A águia Vitória não esteve no topo das prioridades no que respeita a salvamentos, por isso para lá está. Diz quem a viu que está a resistir estoicamente, que não se lhe ouviu um "ai". Coitadinha, nem uma bóia tem. Fica uma foto de tempos que já lá vão, quando a Vitória não tinha que levar com jactos de água nas penas.

E pronto, isto é triste e os Timóteos estavam cabisbaixos. Beijinhos para todos. Vamos voltar depressinha.
segunda-feira, julho 07, 2008
E tudo o fogo levou

Acho que já toda a gente, pela menos uma vez na vidinha, congeminou pensamentos diabólicos em que via o seu trabalho a arder, só para não ter que ir laborar no dia a seguir. Mas agora estou aqui a ver na televisão o número 23 da Avenida da Liberdade a deitar chamas por todo o lado, ouço os senhores da televisão a falar do risco de propagação aos prédios contínuos (o 21 também já marchou), e não tenho bem a certeza se quando acordar o número 13 ainda lá vai estar, inteirinho. Não tem lá muita graça. É que é no número 13 que trabalho. E era chato se aquela merda ficasse toda chamuscada. Tenho lá muita coisinha. E uma águia Vitória, amorosa, pendurada na parede. Que nervos, senhores.
sábado, julho 05, 2008
Não fui de avião. Fui de barco*.



























*e fiz a pior escolha de sapatos de todos os tempos. 12 cms de estupidez.
Beijinhos a todos os Timóteos, foi uma festa bem catita!
sexta-feira, julho 04, 2008
Homens desta bonita cidade que é Lisboa e que gostam sempre de dizer de vossa justiça quando uma mulher ousa sair à rua de vestido (grande prostituta!),

Se a esta altura das vossas vidas ainda não fazem ideia do que é que se esconde por baixo do vestido duma mulher, tenho para mim que algo vai mal, muito mal, na vossa existência...
sexta-feira, julho 04, 2008
Bebé,

Esta é a nossa primeira noite juntos. A primeira de muitas, espero. Temos um longo caminho pela frente, cheio de coisas boas, mas sei que, a seu tempo, também chegarão os problemas, as chatices, os amuos, as contrariedades. São assim as relações, já se sabe. Mas se quisermos mesmo, se lutarmos sempre juntos, lado a lado, tenho a certeza que temos pernas para andar, e que só a morte (a minha ou, mais provavelmente, a tua) nos separará. Tem paciência para mim, que eu prometo que também terei para ti. Temos tudo para dar certo. Bem vindo a casa, amor!







RPB, agora é que se me acabaram as desculpas! Vamos a isto! ;)
terça-feira, julho 01, 2008
Não gosto de andar de avião

Nem é não gostar, é odiar. Melhor dizendo, abomino. Dias antes da viagem instala-se-me um nervoso miudinho, uma indisposição, um nó no estômago, vou olhando para as coisas e para as pessoas em jeito de despedida, faço telefonemas e mando mensagens antes de embarcar, que isto nunca se sabe. E o voo em si é um tormento. A parter pior é mesmo a descolagem, porque há sempre ali um momento em que parece mesmo que aquilo vai tudo explodir e lá vamos nós pelos ares (ah ah, pelos ares, bela piada). Depois disso dou saltos na cadeira à mínima turbulência, cravo as unhas no bracinho dos vizinhos, suspiro e volto a suspirar, exasperada, olho para o relógio quatro vezes por minuto, estou sempre a olhar para a cara das hospedeiras para tentar perceber se aquele sorrisinho é genuíno ou se estão apenas nervosas por o avião ter sido tomado por piratas do ar. O problema é que sempre que há uma oportunidade de viajar, nunca digo que não porque, feliz ou infelizmente, o medo de me enfiar numa latinha com asas não é maior do que a vontade de ir até qualquer lado. Sexta à noite vou-me meter num avião para voltar logo no sábado pela fresquinha. Basicamente, vou sair à noite ali a Espanha. E ponho-me a pensar naquela coisa das probabilidades. E a pensar que, se calhar, estou a pedi-las. Vai ser a terceira viagem este ano. Já fiz quatro trajectozinhos dolorosos, agora mais dois. E, só este mês, ainda tenho pela frente mais quatro voos. Tenho para mim que quanto mais se anda e se volta são e salvo, maiores as probabilidades de não se passar do próximo. Merda. Dava jeito não quinar tão nova.

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