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quinta-feira, setembro 27, 2007
Já disse que odeio tunas? Já, não já? Não faz mal

Quis o destino que hoje, ao voltar para casa de metro, me visse enfiada no meio de um grupo de jovens universitários. Não era um grupo normal, que não era. Metia trajes, metia tunas e metia pequenos ditadores que como não têm oportunidade de dar ordens em lado nenhum, rejubilavam de alegria e orgulho por poderem berrar a um desgraçado de um caloiro para que subisse, a correr, umas escadas rolantes na direcção contrária. São divertidos, não são?
Eu juro que não sei o que é que era pior ali. Se os trajes a cheirar a mofo, se as t-shirts que diziam "fui praxado e não guinchei" (????????) - e que se está mesmo a ver que os pobres foram obrigados a usar sob pena de serem chicoteados ou qualquer uma daquelas brincadeiras que para o comum dos mortais são tortura e parvoíce da pura, e que para os senhores que praxam é uma tradição inofensiva, "é só prós miudos se integrarem melhor na faculdade" - se a musiquinha da tuna que se esforçava por cantar em vários tons, numa bonita elegia à vida de estudante.
E eu ali metida, numa passadeira rolante que nunca mais acabava, com a malta a passar, a olhar, e eu quase a gritar "eu não faço parte disto!!! Eu já acabei o curso há muito, e até sou anti-praxe, e anti-tunas e anti-isto-tudo! Juro!". Mas não. Entre passar pelo meio deles todos e arriscar-me a levar com uma pandeireta na tola, optei por ficar quieta, com um ar levemente enojado.
terça-feira, setembro 25, 2007
Hoje recebi estes dois

Para muitos é capaz de ser uma prenda idiota. Mas para mim é tanta coisa que vou continuar a olhar para eles feita parva, como se de uns Manolo se tratassem. São lindos e são meus.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Post só para gajas (ou para gajos interessados nos aspectos mais idiotas da natureza feminina)

Bons tempos aqueles em que o meu período tinha um comportamento regrado. Humilde até. Não era esta ramboiada que é agora, que chega quando lhe apetece. Antes era mais pontual que um relógio de cuco. Sempre no mesmo dia, à mesma hora, cronometrado ali quase ao minuto. Um doce de período, fofinho, fofinho. Agora não. Chega sempre no mesmo dia, que ainda não lhe deu para pior, mas ora aparece pela fresquinha, ora dá um ar da sua graça lá para as seis da tarde. Tivesse eu uma vida sexual tresloucada e poderia ser acometida de pequenos ataques de pânico todos os meses, mas não, que já estive mais longe de me tornar monja carmelita. Enfim, eu só peço alguma estabilidade e coerência. Será que até nisto é impossível? Irra!
segunda-feira, setembro 17, 2007
Depois de ver a Família Superstar...

...eu queria agradecer encarecidamente aos meus paizinhos por nunca terem achado que a filha tinha jeito era para canção ou, pior, para ser miss. Deu-lhes Deus muito discernimento, e ainda bem.
domingo, setembro 16, 2007
Passatempo Pipoca- o resultado

O contador ali maiprabaixo já marca 401 mil visitantes, por isso é hora de anunciar o vencedor de mais um passatempo Pipoca. Não vale a pena estar aqui com a conversinha do "são todos muito bons, é muito complicado arranjar um justo vencedor, prevejo que vão ter um grande futuro na escrita, e mimimimimi....". Não. Há ali textos muito fraquinhos, ranhosos mesmo, por isso dediquem-se a outra coisa. Mas pronto, vá, limpem as lágrimas, que a Pipoca ficou comovida com o número de participações. E, sem mais demoras, passamos então ao texto vencedor. Ora então aqui vai ele. Clap clap clap!

‘Detective Raimundo’
Tudo começou no dia 3 de Maio de 2007. O detective Raimundo, sentado na sua poltrona de cabedal castanho, via relaxadamente os Morangos com Açúcar quando chegam as malditas 20h com um tal de Jornal da Noite. A notícia de abertura chamou-lhe imediatamente a atenção: Menina inglesa desaparece na Praia da Luz!
- Olarilas! Raimundo hóme, tu alevanta-te que tens trabalho! (exclamou o detective, enquanto descolava o tronco semi-nú do cabedal da poltrona)
A motivação era óbvia, o caso fazia-lhe lembrar um outro que ele tinha resolvido em Carrazeda de Ansiães. A investigação levou à prisão de Miguel Pádua, conhecido na zona como o ‘Texugo’, pelo forte odor que fazia questão de espalhar.
O ‘Texugo’ era um homem discreto. Limpava latrinas e não se orgulhava disso. Quase ninguém o via fora do ambiente de trabalho, excepto aos domingos, quando se sentava no último lugar do campo de futebol para ver jogar o F. C. Carrazedense que lutava para não descer aos distritais.
Um dia, o ponta-de-lança do Carrazedense desapareceu sem deixar rasto. Raimundo agarrou no caso, e resolveu-o num piscar-de-olhos. Foi um acaso a feijoada da ‘Ti Cornélia’ não ter caído bem na barriga do detective. As latrinas públicas eram mesmo ao virar da esquina e foi quase a bater o recorde mundial de velocidade em marcha que Raimundo conseguiu chegar a tempo de se sentar no trono.
O que se seguiu não foi bonito. A feijoada saiu com violência tal que entupiu todas as latrinas. E é aí, que sentado no trono, Raimundo se tornou Rei da Carrazeda de Ansiães. Ao tentar desentupir a latrina, encontrou o cadáver cortado as postas de Zé Simões, o desaparecido ponta-de-lança do F.C. Carrazedense.
O caso rapidamente chegou aos jornais do distrito, que depois da confissão do ‘Texugo’ fizeram manchete das declarações finais do juiz: ‘Declaro Miguel Pádua culpado pelo homicídio do saudoso José Simões, e que todos se lembrem dos golos que marcava. Pelo menos podia ter sido o Nuno Gomes que é uma nulidade!’ (sim, os jornais locais faziam manchetes de quase uma página inteira).
Num ápice, Raimundo vestiu-se e dirigiu-se à estação de comboios. O destino… Praia da Luz!
A hipótese de que Maddie teria sido cortada às postas não lhe saía da cabeça. Acompanhado pelos seus fiéis cães ‘Pionaise’ e ‘Pirolito’ – dois caniches siameses, presos pelo órgão genital – Raimundo chegou ao local em que Maddie tinha desaparecido, e imediatamente pôs em prática o seu plano de apanhar o assassino.
Dirigiu-se ao restaurante em que os pais da menina tinham jantado, e pediu duas doses bem aviadas de chocos com tinta, prato típico daquela zona litoral. No fim, pagou a conta e abandonou o restaurante com o já conhecido sprint em marcha. E é aqui que Raimundo se apercebe que nunca iria descortinar o desaparecimento de Maddie… porque a Praia da Luz não tem latrina!


O autor desta bonita prosa é o menino André Penim, a quem se agradece que escolha as cores da camisoleca, o tamanho, e me envie a sua morada. Percebeu tudo? Não é complicado.

Seguem agora quatro menções honrosas. As tais que a Pipoca também gostou mas que não vão ganhar rigorosamente nada! Ah ah ah ah (gargalhadas cínicas e maquiavélicas).

Era uma manhã de Domingo em Carrazeda de Ansiães. Andava eu a passear o meu cão e a comer um pirolito, quando este comeca a ladrar em direcção a uma moita (o cão, não o pirolito). E pensei: “Olarilas! Querem ver que a Maddie foi cortada às postas e o meu cão a encontrou!” Mas não, era um texugo morto. Decidi levá-lo para casa e pendurar a pele na parede. Cheguei a casa e estava lá o meu primo Nuno Gomes. Ele sugeriu que pendurasse a pele com pionaises, o que espantou toda a família pois todos achamos que o Nuno Gomes é uma nulidade mas afinal a ideia dele funcionou. - Ulica Abrantes (beijufas para a África do Sul)

Um poema para ler em jeito de corridinho, segundo as indicações da autora:
Sentado estava o Sr. Texugo,
no seu sofá de veludo
localidade de Carrazeda de Ansiães.
Gritou a chamar a mulher,
D. Getrudes Malmequer
doiam-lhe as costas, pareciam cães

- Que queres tu que faça, ó santo?
Larga mazé esse pranto
vê a bola a ver se esqueces.
- Porra, ó mulher inútil
imprestável e fútil
nem na cama tu me aqueces.

- Vamos ver mazé a conversa
levas já com a travessa homem cheio de ruindade.
Toma atenção ao Benfica!
- Para quê? Se queres que diga,
o Nuno Gomes é uma nulidade!

- Deviam-lhe colar na testa
"eu quero é gajas e festa"
com um grande pionaise.
Tal e qual a tua fronha
Essa bela carantonha
e com "jeitinho" de maionese. "

- Não me toques, não me mexas
que tenho de ir fazer madeixas
ali ao salão do Senhor Tito
" ai, se fosses o meu filho
enchia-te até ao gargomilho
com um valente pirolito.

- Ai, homem, que só dizes disparates!
E mais vale é que te trates,
vai-te mazé embora daqui.
Não queres ver televisão,
vai pra outra divisão,
quero ver o telejornal da TVI.

- Se queres ver, vai pra casa dos teus pais
Ver as desgraças nacionais
que é sempre a mesma treta.
Política, mentiras e apostas
que a Maddie foi cortada às postas,
levada pra Marrocos numa maleta.

- Ai jasus, que me vou daqui embora!
contigo é sempre boa hora
pra tares a desconversar!
- Olarilas, deixa-me cá mais sossegado.
Se não é do teu agrado
olha, então, estou-me a cagar!!

Mas que conversa agradável
neste ambiente afável
desta casa portuguesa.
Sr. Texugo estava um tanto ou quanto grogue
E lembrei-me de enviar para o blogue
Tamanha amostra de subtileza.
Maria Alexandra

A Maddie foi cortada às postas
Numa linda quinta-feira
Foi depois atirada às focas
Do Zoo Marine de Albufeira

Já foi para o tanque morta
Era um cadáver magrito
Foi logo ao fundo porque não podia nadar
Mas também não engoliu nenhum pirolito

Mas isso é do conhecimento público
Não é nenhuma novidade
Tal como toda a gente sabe
Que o Nuno Gomes é uma nulidade

Esse pés-de-chumbo de Amarante
Nem à Polónia conseguiu marcar
Mais valia mandá-lo embora
E meter um texugo no seu lugar

Não marca de cabeça
Nem vai lá com pontapés
o homem tem os pés mais chatos
que a cabeça de um pionés.

O gajo não consegue fazer golos
Nem que para isso tenha ajudas
Mandem-no mas é para Carrazeda de Ansiães
E que fique para lá do cu de judas

O engenheiro já foi andando
A asneira começa-se a remediar
Entrou o Camacho e Olarilas!
O Glorioso voltou a ganhar.
Inútil (não, não o estou a ofender, é mesmo o nick do rapaz)

Ele há poucas verdades indiscutíveis neste mundo, mas uma delas, e tão certa como que a Maddie foi cortada às postas, é que o larilas do Nuno Gomes é uma Nulidade... Para além de estar gordo que nem um texugo, deve ter engolido muito pirolito na picina que os tios da França tinham lá para Carrazeda de Ansiães que o fez afogar o cérebro... Tou para mim que para ele a bola não passa de um pionaise (vulgo pionés) tal é a dificuldade que ele tem de a encontrar em campo...Essa é que é essa!Olarilas!"

Pontos de valorização: - utilização da expressão "olarilas" de modo tal que permite ofender o Nuno Gomes ("o larilas")- 2ª utilização da expressão olarilas caso a 1ª versão não fosse aceite;- inclusão da expressão completa: pionaise (vulgo pionés), em vez de optar por apenas uma delas- O chamar Texugo ao Nuno Gomes.
Bruninha


domingo, setembro 16, 2007
Eu vi, ninguém me contou

Eu estava lá e vi o Nuno Gomes marcar um golo. Ainda não estou em mim.

E pronto, por esta época já está despachadinho.
sábado, setembro 15, 2007
Pronto, admito, sou uma fraca.

Voltei a perdoá-lo. Mas....como não? Aqueles olhinhos de Bambi arrependido, a suplicarem Ovomaltine... É mais forte que eu.
sexta-feira, setembro 14, 2007

Time Out Lisboa
Está quase a chegar. É já dia 26. Alegria alegria!
sexta-feira, setembro 14, 2007
Continuo a achar que roxinho e verde vão lindamente juntos...




quinta-feira, setembro 13, 2007
Sr. Scolari, por favor

Se é para dar murros, é para ser à séria. À homem! O que é isso de esticar o punho cerrado, não acertar em ninguém, e virar imediatamente as costas, pronto a dar de fuga? Foi assim que o ensinaram a lutar lá no Brasil, foi? Se não sabe como é que se faz cá em Portugal peça ajuda ao Petit, que ele sabe. Andar a empatar jogos contra países terceiro-mundistas nós até podemos perdoar, agora, não saber enfiar um murro que faça saltar, pelo menos, dois dentes ao adversário? Que caraças, estamos tramados consigo.
quarta-feira, setembro 12, 2007
Que o vestido é roxo eu já sei...

... mas e a mala? Ninguém está preocupado com a mala?? Pelos vistos não, não é? Sou a única aqui que está a braços com uma dúzia de malas e não sabe qual levar. Ora então muito bem. Está certinho. Eu decido por mim, sem a vossa ajuda. Já estou habituada mesmo. Pfffff! (estou muito inclinada para a das pedras verdes e amarelas....)
terça-feira, setembro 11, 2007
Passatempo Pipoca- mais um, pois não é verdade?


Confessem, estavam em pulgas. Eu percebo. Os passatempos Pipoca já se tornaram no momento alto da blogosfera nacional e internacional. Assim sendo, aqui vai mais um, com vista à comemoração dos 400 mil visitantes. Sim, eu acredito que lá para o início da outra semana a coisa se dá.

Não é preciso darem grande uso ao cérebro, que eu sei que não são especialistas nisso. Por isso, e à semelhança dos outros grandiosos passatempos Pipoca, o objectivo deste também é fazerem uma frase, texto, poema, o que raio quiserem, que contenham as palavrinhas/frases que vos vou dar a seguir. É que é mesmo já a seguir. Na linha abaixo:

- Pirolito
- Pionaise (vulgo piónés)
- O Nuno Gomes é uma nulidade
- Olarilas
- Texugo
-A Maddie foi cortada às postas
- Carrazeda de Ansiães


Pois é, ninguém disse que ia ser fácil. O nível de exigência cresce a olhos vistos, meus amigos! Mas esforcem-se. Esforcem-se que vale a pena! O prémiozinho é uma maravilhosa t-shirt Pipoca, especialmente desenhada pelos grandes queridos da Cão Azul aqui para o meu estaminé. Claro que como vocês são básicos, eu tenho que explicar toda a filosofia desta magnífica camisolinha (coisa mailinda), que mistura o tema "saldos" com o tema "homem dos nossos sonhos", dois dos assuntos que mais se debatem por estas bandas. E sim, tanto dá para o menino como para a menina, deixem-se de merdas. O grande vencedor pode escolher o tamanho e as cores. Há muitas, basta carregar na t-shirtzinha ali do lado e experimentar os vários tons. Quanta generosidade reina por estas bandas. Quem quiser comprar uma, é só deixar a timidez de lado e chegar-se à frente, que elas estão lá é para serem vendidas

Bom, como de costume, as respostas têm que ser enviadas para apipocamaisdoce@gmail.com. O nome do sortudo que vai poder saír à rua com um t-shirt Pipoca será anunciado para a semana, aquando da celebração dos 400 mil visitantes. Dúvidas? Anyone?
segunda-feira, setembro 10, 2007
O último fim-de-semana de sol...

... ou como o carro resolveu pifar. E como o senhor mecânico apareceu, disse "ah, isso é da bateria", a pôs a funcionar outra vez, e me mandou ir dar uma voltinha para a carregar. E como eu fui dar a puta da voltinha, e eis que volto, estaciono o carro, tento ligá-lo de novo e nada! E vá de chamar de novo a assistência, e vá de pagar 70 euros por uma bateria, e vá de vir a rezar a todos os santinhos para que o carro não tivesse uma travadinha no regresso a Lisboa.
Ou como andei mais de 60 kms e me meti num caminho de terra batida, onde o telemóvel não tinha rede, para ir comer a melhor pizza do mundo no restaurante mais recôndito de todo o Algarve, numa aldeia com quatro casas.
Enfim... de regresso à realidade.
segunda-feira, setembro 10, 2007
O último fim-de-semana de sol

sexta-feira, setembro 07, 2007
Rumo ao sol.

Bom fim de semana.
sexta-feira, setembro 07, 2007
Ontem perguntei-lhe se algum dia iria achar que não quer ficar sem mim.

A resposta foi "talvez".
Só talvez.
E com esta me retiro.
quinta-feira, setembro 06, 2007
Menino do BPI. E era por este homem que eu estava disposta a dar a vida...

quinta-feira, setembro 06, 2007
Vou só ali à rua inspirar fundo.
terça-feira, setembro 04, 2007
Se alguém tiver episódios cinematográficos para contar, que se chegue à frente

Isto porque eu não acredito, NÃO ACREDITO, que haja cenas dessas na vida real.
Na vidinha de todos os dias ela não corre atrás dele no aeroporto quando ele está quase, quase a embarcar para o Urzebequistão, completamente destroçado de tanta dor.
Ele não lhe aparece na praia quando ela está sentada na areia, olhar perdido no horizonte, i-Pod a tocar o All by Myself, da Céline Dion, maquilhagem aniquilada pelas lágrimas (nestas ocasiões convém sempre usar maquilhagem, o efeito do rímel a escorrer cara abaixo confere bastante dramatismo à cena).
Ela jamais lhe interromperá o casamento que ele inventou às pressas para a esquecer, para lhe dizer que não se case, que juntos é que a coisa faz sentido, que com a outra nunca será feliz (isto sem nunca perder a oportunidade de enxovalhar a desgraçada publicamente, claro está, adjectivando o vestido de "piroso" e referindo o quão sofrível é o penteado da desgraçada, esticando-lhe, solicitamente, um cartãozinho de um cabeleireiro dos bons).
Ele nunca lhe enviará um ramo de flores que mal passa na porta, com um cartãozinho a dizer "desculpa", preferencialmente marcado pelas lágrimas (e aproveito para perguntar: já alguém ouviu um homem pedir desculpa por alguma coisa? Dizer que sim não serve. Quero provas áudio ou documentação com caligrafia reconhecida pelo notário).
Pronto, e como já não imagino mais coisas que as gajas não sejam capazes de fazer por um homem porque, basicamente, fazemos quase tudo (sim, fazemos porque queremos, somos burras por opção, ninguém nos pediu nada, fuck off, mimimimimi...), vou ter que me concentrar em listar tudo aquilo que um homem nunca fará por uma mulher (logo hoje que tinha pensado em ir dormir cedo....). Pronto. Reformulo. Vou apenas listar aquilo que homem nenhum, em tempo algum, fará por mim (e com isto já tenho com que me entreter até à Páscoa):
- Portanto, tudo o que meta flores é para esquecer. Só recebi um ramo, uma vez na vida. O cartão dizia "é o primeiro de muitos". Ah ah! Ainda hoje me rio à conta disso.
- Se calhar resumia isto ao capítulo surpresas: nunca tive namorados que me fizessem surpresas. Aquela coisa das missivas apaixonadas, prendas, viagens surpresa....ora deixa cá ver... não, não e não. Ah, então e cd's com músicas fofinhas, perguntam vocês? Pois, também não. Nem sequer telefonemas a meio da noite só para dizer que sou um doce de miúda? Nem isso. Voltar mais cedo de férias e aparecer de surpresa? Népia. Fins-de-semana nas pousadas de Portugal? Nicles. E já nem falo dele aparecer num cavalo branco, sabe Deus como é difícil encontrar cavalos brancos nesta cidade (a menos que se pedisse um emprestado à GNR, mas perdia logo metade da piada).
- Levar com os pés e o gajo perceber que foi um grande erro, disparate supremo, não posso viver sem ti. Não vai aparecer com flores (já falámos que tudo o que meta flores é para esquecer) e o cartãozinho "desculpa" (já falámos que os gajos não pedem desculpa). Não me vai fazer seguir pistas que começam à porta do trabalho e acabam em Paris. Não me vai levar a ver o mar, com músicas queridinhas e de reconciliação a tocar no leitor de cds. Um anel! Nunca ninguém me vai dar um anel! E uns Manolo embrulhados em papel de seda? E beijos à chuva? E um pedido de casamento no estádio da Luz, com a minha cara chapada nos ecrãs gigantes, os pontos negros ali bem especados para quem quiser ver?

Pronto, acho que já deu para ficarem com uma ideia. Por isso, mandem-me as vossas histórias hollywoodescas, que eu quero ler. Não que vá ficar esperançada, já disse que essas coisas não me acontecem, e o reconhecimento é o primeiro passo para a cura. É só para saber se existem mesmo e me rir de forma mesquinha. Invejosa, vá.

Mantendo a onda de pedinchice que me caracteriza....

terça-feira, setembro 04, 2007

... ninguém tem álbuns deste senhor (Scott Matthews) que possam enviar à pequena Pipoca? Descobri este senhor e agora não quero mais nada. Se tiverem já sabem, é enviar para o mail ali do lado. Cá beijinho, meus queridos.

segunda-feira, setembro 03, 2007
"Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra quê somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não"


Vinícius de Moraes

Obrigada J. Soube bem. Soube tão bem.
segunda-feira, setembro 03, 2007
Este era ele.
Esta era eu.
E era assim que nos divertíamos aos domingos.
domingo, setembro 02, 2007
Este é ele


Esta sou eu
E é assim que nos divertimos aos domingos.
domingo, setembro 02, 2007
Ontem senti falta de amor

E por isso fui às compras. Entrei na Fnac decidida a trazer todos os livros manhosos que me fizessem chorar horas a fio. Queria histórias de gente mais desgraçada que eu. Não queria histórias inspiradoras, esperançosas e com finais felizes. Não, queria a triste realidade dos que levam vidas de merda, tipo "Queimada por amor", "Trocada por Camelos", e outros que tais. Da pilha que trazia debaixo do braço, alguns ficaram retidos na censura da amiga que me acompanhava. Árdua tarefa essa, a de me aturar quando estou em dia não. O "É impossível amar e ser feliz ao mesmo tempo" ficou lá. Achei que devia ser bom. Olhei para o título e ouvi violinos, era mesmo aquilo. Mas não. Que é uma merda, que não é disso que precisas, compra antes clássicos. É assim tão difícil compreender a necessidade que uma mulher tem de ler maus livros quando está com um pé a resvalar para a depressão? É? Dos sete ou oito que me preparava para trazer só sobraram quatro: "13 Melhores Contos de Amor da Literatura Brasileira" ("sim, este podes levar, tem Machado de Assis, tem Drummond de Andrade, tem Luís Fernando Veríssimo... este pode ser"), "Contos", do chato do Oscar Wilde, "O Amor é Fodido", do Miguel Esteves Cardoso (nada que eu já não soubesse antes, mas é só para confirmar) e o "Guia Completo dos Gajos", do Dave Barry numa edição das Produções Fictícias (que comprei pela piada, porque tentar compreender os homens, já se sabe, é tempo perdido).
Como fiquei com a séria desconfiança que os livrinhos não seriam ajuda suficiente, optei por jogar pelo seguro e trazer para casa uns sapatinhos novos. Isto sim, é terapia da boa. E só mesmo para assegurar que ia ficar mais animada, ainda enfardei um croissant com chocolate da Bénard e fui jantar ao japonês. Não fiquei particularmente mais feliz, mas não se pode dizer que não tentei.

E alguém que me ame incondicionalmente, não há?

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