Pub SAPO pushdown

quarta-feira, janeiro 31, 2007
A sério...

...eu sou uma pessoa que até empadas já sabe fazer. Resta-me o ponto cruz e umas aulinhas de piano. Depois disso, meus amigos, as propostas de casamento choverão. Obrigada, curso de culinária que tanto fizeste por mim!
quarta-feira, janeiro 31, 2007
PUB
Com Janeiro mesmo no fim, parece-me uma boa altura para destacar o blog que mais gostei este mês. E foi ele... (rufar de tambores... pausa para criar muitíssima expectativa... mais um bocadinho... aguenta, não chora...) o Crónicas das Horas Perdidas. O que eu me tenho rido, meus queridos. Vão lá dar um ar da vossa graça que vale bem a pena. E pronto, pró mês que vem haverá mais uma edição "A Pipoca Gostou Muito Deste Blog".
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Perguntinha

A um trash mail intitulado "ever wanted a fuckbuddy?" a resposta possível só poderá ser "ora então onde é que me inscrevo?" ???
terça-feira, janeiro 30, 2007
PASSATEMPO PIPOCA

Mantendo uma tradição secular, o Pipoca volta a celebrar os seus êxitos com um belíssimo passatempo. Desta feita, a ideia é comemorar os 150 mil visitantes que estão quase, quase, quase a ser atingidos (isto se não se lembrarem agora de fazer um boicote, que vocês são meninos para isso e para muito mais!). À semelhança do último concurso (validado por um representante do Governo Civil, que isto não há cá trafulhices), também neste a ideia é escreverem uma frase, composição, soneto, versos alexandrinos, o que vos der na telha, no qual constem as seguintes palavras ou expressões. Álaber:

- Coa'breca!
- Patinho de borracha
- Perlimpimpim
- "Estou com uma dor no lombo que não me aguento"
- Sapatinho de verniz
-Inexorável

Se quiserem salientar o quão simpática e divertida é a Pipoca, estejam à vontade (sendo que os que me derem festinhas no ego terão muito mais probabilidades de ganhar...).

As vossas brilhantes produções deverão ser enviadas para apipocamaisdoce@gmail.com, e o grande vencedor será brindado com um magnífico e mui útil kit Pipoca. O resultado será anunciado na próxima terça-feira. Têm uma semana. Nada de queixas.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Começou hoje...

... a campanha oficial para o referendo sobre a despenalização do aborto. Eu sei que é importante, mas juro por Deus que já não os posso ouvir. Que o dia 11 chegue depressa. E que o SIM ganhe. E que não se volte a falar disto por muitos e bons anos.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Reflexão matinal

Só para ver a gira da Guta Moura Guedes na televisão todos os dias até vale a pena terem acabado com a Experimentadesign.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
É de mim...

...ou é cada vez mais difícil distinguir um homem estiloso de um gay?
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Na falta de tempo para mais...

...quero apenas comentar que esta foi uma bela jornada desportiva.
domingo, janeiro 28, 2007
Álaber

Porque o Pipoca também é um espaço de divulgação cultural, e porque temos que ser uns prós outros e ajudar os amigos artistas, vão lá ouvir as músicas do meu amigo Rodrigo que é o mais fofinho (e giro que é) e uma jóia de moço e vão ouvir falar dele muito em breve, palavra de Pipoca. O André Sardet pode-se ir despedindo do primeiro lugar no Top +, porque o Rodrigo vai chegar, vai dar uma volta na Isabel Figueira e conquistar a liderança da tabela. O que uma pessoa não faz por bebidas grátis.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Estou a desgravar entrevistas

Agradeço que alguém me ligue a cada 15 minutos só para se certificar que ainda não cortei os pulsos. Obrigada.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Faxavor

Descobri uma nova fonte de inspiração. Tudo quanto seja etiquetas de roupa, instruções, bulas médicas é para ser lido com atenção, porque descobrem-se verdadeiras pérolas. Pois que ontem me rendi ao frio e decidi deixar de brincar ao "ok-estão-três-graus-mas-eu-acho-que-devo-usar-roupinha-de-Verão-e-deixar-o-frio-infiltrar-se-por-tudo-quanto-é-lado-e-passar-o-dia-a-tiritar". Ai, ele faz frio? Então vamos combatê-lo! Há tempos que andava para comprar uma daquelas mantinhas polares, que são geniais para quem, como eu, passa metade da sua vida esparramada no sofá. É querida, às risquinhas de todas as cores, e já se tornou a minha melhor amiga. Ora estava eu ontem a desembrulhá-la carinhosamente, a pensar nos bons momentos que passaremos juntas, quando reparo que aquilo traz uma gigantesca folha de instruções. Pensei "bom, tu queres ver que isto parece que é uma manta, mas não é, e há toda uma ciência oculta por detrás deste paninho listado??". Pelo sim, pelo não, achei melhor ler aquilo atentamente, afinal a minha vida podia estar em risco ao utilizar tão inocente mantinha. No meio de 400 idiomas, lá descobri o português, certamente traduzido num qualquer programa informático manhoso. Tanta coisa, tanto alarmismo, tanta preocupação, e afinal o único problema daquilo é que poderia tingir outros materiais caso lhe caísse água em cima ou estivesse muito tempo ao sol. E qual era o conselho que os senhores davam para que isso não acontecesse? "Faz favor de lavar antes de usar". Faz favor???? E se eu não lavar fazem-me o quê?? Dão-me açoites??? Dizem à minha mãe? Não gostei do tonzinho imperativo. E não fosse ter-me já afeiçoado à Risquinhas (foi o nome que lhe dei) e era menina para redigir uma belíssima reclamação intitulada "faz favor de escreverem umas instruções num português decente. Estúpidos".
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Perguntinha

Ora se eu tenho leitores do Brasil (oi, São Paulo, Rio de Janeiro, Goias, Santa Catarina, Mato Grosso, tudo legau?), França (Seclin, Le Blanc, Paris), de Espanha (hola, Madrid, Mediona, Sevilha, Barcelona, Navarra, Zaragoza), da Alemanha (Echterdingen, Darmstadt, Grasbrunn, seja lá onde isso fica), dos Estados Unidos (hello, Brooklyn, Ohio, Nova Iorque), de Cabo Verde, Austrália, Índia, Suíça, Bélgica, Inglaterra (Londres, Chesterfield), da República Checa e até de São Domingos de Rana, como é que se explica que não chovam convites para a Pipoca, do género "minha boa amiga, sirva-se da minha casa como se fosse sua"? Hein?
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Brownies pipoquenses

O curso de cozinha vai de vento em popa, meus
amigos, de vento em popa. A partir de agora podem passar a tratar-me por mestra da culinária. Ou "mestra da culinária muitíssimo divertida e atraente", também pode ser, não se acanhem. O último pitéu foram estes maravilhosos brownies, que podem ver na foto. É que estavam deliciosos, fofos, perfeitos, verdadeiras obras de arte culinária. Adorava partilhar a receita, mas é sabido que o segredo está na massa, e é muitíiiiissimo difícil fazer brownies. Acho até que se devia criar um qualquer curso superior só para isto. Eu é que sou um caso raro, uma predestinada, consegui fazer à primeira uma receita que leva para cima de uns cinco anos a ser executada na perfeição. Mas pronto, eu dou uma ajudinha, vá, para que não me acusem disto e daquilo. Diz que levam chocolate. A Pipoca é amiga.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Shake those hips

Tenho passado o dia com uma música da Nina Simone a martelar-me na cabeça. Já a ouvi umas sete vezes hoje e nem sequer é das que gosto mais. Mas hoje está-me a soar diferente. Não a encontro na net para a poder partilhar com os meus queridos leitores. Uma pena. Chama-se Just in Time e é a música da última cena do Before Sunrise. "Just in time , you've found me just in time". Muito boa para abanar as ancas. Suavemente e com estilo, pois claro. É a Nina. E hoje é só isto.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Olha aí os Óscares

Estou pelo Little Miss Sunshine. Não vai ganhar, bem sei que não pode competir com um Babel (que também merece, honra lhe seja feita) ou com um The Departed, do Scorsese, mas eu gostava mesmo muito, e se calhar se pedir com muita, muita força até ganha mesmo.

Se a Penélope Cruz ganhar o Óscar de melhor actriz temos o caldo entornado. Esteve muito bem no Volver, esteve sim senhora, e saca namorados giros a uma velocidade estonteante, mas daí a merecer uma estatuetazinha dourada, aí pára tudo. Juro que rodo a baiana e vou ao Kodak Theater mostrar toda a minha ira. Eles que não puxem por mim. O mesmo se aplica ao deslavado do Di Caprio e ao tenho-a-mania-que-sou-engraçadinho do Will Smith, nomeados para melhor actor. E nem vou dizer nada quanto ao facto do Volver não estar nomeado para melhor filme estrangeiro. Respira, Pipoca Mais Doce, tu respira!! Estes senhores da Academia estão, de facto, a ver se me irritam, mas eu vou manter-me calma até ao dia da cerimónia.

Se os que eu quero não ganharem... bem, ao menos que me divirta tanto como me diverti nos Óscares do ano passado. Não desviei os olhinhos do ecrã um segundo sequer, de tanta concentração. Enfim, há os que gostam MESMO de cinema. E depois há os outros.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Sugestão

Que nos lugares reservados a grávidas, idosos e crianças de colo se acrescente "mulheres com o período". Estou que não posso.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Justin, bebé... cá beijinho

Juro que nunca fui de adorar cantores ou estrelas de cinema, mas SÓ por esta música eu comia este menino à colherzinha.

segunda-feira, janeiro 22, 2007
Eu devia...

...cortar o cabelo; escrever mais e melhor; fugir pró Brasil; combater a flacidez; sair de casa; dar beijos na boca; poupar dinheiro; ver mais filmes; procurar mais trabalho; limpar o pó ao quarto; arranjar o telemóvel; fazer mais amigos; ir viajar sozinha; fazer-me sócia do SLB; sair mais à noite; dizer aos meus pais que gosto deles; pôr o Pipoca a render; comer menos merdas; comer mais legumes; pintar as unhas; engolir menos sapos.
domingo, janeiro 21, 2007
Adeus chocolates, bolos e bolinhos. Adeus camarão, lagostas, ameijoas e outros que tais. Adeus batatas fritas e pacotes-de-doritos-cor-de-laranja (pausa de dez minutos para chorar). Adeus chouricinho assado, mortadela, paio e bacon. Adeus franguinho assado, tão querido. Adeus bifinhos a boiar em molho de cerveja. Adeus queijos. Todos. Roquerfort. Brie. De cabra. Da serra. Requeijão. Adeus natas, até nunca mais. Adeus horas e horas a alternar entre a cama e o sofá, a tentar perceber em qual deles o meu rabo crescia melhor. Adeus letargia total, porque o ginásio é ordem médica, com papelinho passado e tudo. Adeus vida.

Olá colesterol duma figa.
sábado, janeiro 20, 2007
E para o blog da Pipoca que hoje faz TRÊS anos...






















...venha de lá essa salva de palmas!!!

CLAP CLAP CLAP CLAP!

E um grande obrigada a todos vocês que, certamente por falta de coisas mais interessantes para fazer, passam a vida cá caídos!
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Diz que...

estou de volta ao Sportugal. Diz que sim.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Coisas boas de se jantar com um ex-namorado de há muitos anos:

- Já não há aquela vontade de o esganar, de lhe gritar aos ouvidos "COMO? COMO É QUE ME PUDESTE DEIXAR?" (ainda se pensa, mas já não se diz), de aproveitar cada deixa para lhe atirar isso à cara, tipo "ai a sopa está fria?? Se não me tivesses deixado se calhar isso já não acontecia, só estás a pagar por tudo aquilo que me fizeste!", de querer tirar nabos da púcara, saber se há outras e rogar-lhes daquelas pragas em que a coisa mais simpática que se deseja é que o guarda roupa delas pegue fogo (o que, em alguns casos, até seria uma benção);

- Não há clima de engate, não se tem que estar ali a fingir que se é uma pessoa muito interessante, com quilos de coisas giras para comunicar ao mundo e a tentar passar sinais libidinosos; também não se tem que pensar muito na toilette, uma daquelas produções que em linguagem homem-mulher significam "vai haver sexo no final do jantar". Não, um qualquer basicozinho está bom, é só um ex-namorado de há 500 anos. Se ainda houvesse sentimento, claro que teria apostado no meu kit mais elaborado, que em linguagem homem-mulher significa "atenta bem no que perdeste, meu...meu...banana!!!!";

- Todos os assuntos são passíveis de ser abordados. Mesmo todos. E é sempre simpático ouvir "não... o teu rabo não está maior";

- Se o rapaz trabalhar num sítio onde se fazem chocolates. podemos sempre ser brindadas com uma belíssima caixa de vinte quilos ... ainda que metade já venha derretida.

Coisas assim a atirar para o mau:

- Há um bocadinho aquela sensação de tempo perdido, tipo "eu devia era estar a jantar com uma pessoa nova, devia estar a fazer-me a alguém a esta altura do campeonato, mas não, estou aqui com o meu ex-namorado cuja coisa mais excitante que poderemos fazer é ele apanhar o sushi por mim porque hoje não me estou a sair bem com a merda dos pauzinhos";

- Dar umas boas gargalhadas. Ora isto é mau porquê? Porque cada vez há menos homens capazes de me fazer rir. E quando aparece um, vai-se a ver e já foi meu namorado, e as perspectivas de o voltar a ser são assim de... uma em..."infinitos"... para não dizer zero; O mesmo se aplica ao facto de achar o rapaz giro. Para que é que isso me serve, meu Deus, PARA QUÊ???

- A intimidade e confiança levam a que se confessem coisas que eu acho que preferia continuar sem saber. Eu preferia manter-me na ignorância relativamente a tópicos como:
  • "Uso touca de banho nos hotéis quando não quero molhar o cabelo"
  • "Acabei recentemente um caso com uma gaja que se vai casar"/"acabei um namoro perfeito porque achei que ainda tinha muito para viver" (não, não estava a falar do nosso namoro, que de perfeito teve pouco, mas este tipo de confissões deitam por terra o mito do "o meu ex-namorado? ai, é uma jóinha de moço!");
  • "Uso meias de lã tricotadas para dormir"

- Apesar de não haver sentimentos profundos, eu acho que fica sempre bem uma qualquer tirada do género "o meu maior erro foi deixar-te... estou profundamente arrependido... és tudo o que eu sempre quis... casa comigo" (seguido do devido ajoelhar e de um bonito anel em caixinha de veludo). Mas não, o máximo que consegui sacar foi um "pois, de facto portei-me um bocadinho mal contigo". E NOVIDADES, HÁ??? Pfffffff.........Sonso.

Nota: parece que o jantar com o comissário de bordo é esta noite. Estou morta para ver que desculpa usará desta vez. Voto num "hmmmm...ouvi dizer que vai cair um nevão em Lisboa... se calhar é melhor ficarmos em casa".

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Perguntinha

Quando temos uma ginecologista que usa o termo "passarinha", se calhar já vai sendo hora de procurar um novo médico, não?
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Falta menos de um mês para o dia dos namorados

Perspectivas de arranjar um namorado até lá: zero
Pespectivas de arranjar, ao menos, um caso: zero
Perspectivas de pagar a um figurante para ter companhia para jantar: digamos que já estive mais longe
terça-feira, janeiro 16, 2007
Porque os pedidos de desculpa são cada vez mais raros, assim como o assumir que se errou, o Pipoca publica, sem mágoas, o mail recebido da autora do blog Coisas e Loisas:

"Pipoca,

Desde já peço desculpa a algo que sei que não tem desculpa, plagiar é um crime, o que fiz é um crime nunca desculpável seja em que situação for. Não vou tentar arranjar qualquer tipo de desculpa, tipo sou uma coitadinha sem família, passei fome, não tive educação, porque seria mentira e então este mail não servia para qualquer propósito.

O que se passou foi nada mais nada menos do que uma grande falta de inspiração e uma grande vontade de perceber o que sente alguém que escreve tão bem com um humor tão mordaz e de uma forma gratuita. Sei que o que fiz é errado e não pensei em consequências mas sei que tenho inteligência e imaginação suficiente para fazer melhor do que tentei até agora e para aprender e assumir os meus erros.

Sei que isto pode parecer inacreditável, mas mesmo sem te conheçer, a ti e a outras 3 pessoas que copiei, neste momento sinto-me bastante envergonhada.Sei que sou boa pessoa, sou uma boa amiga, sou uma pessoa responsável, trabalhei e estudei muito para chegar aonde estou no meu trabalho eisto que fiz de maneira nenhuma é um espelho do sou.

Obrigada pelo tempo que te tomei e desculpa pelos pensamentos menos próprios que te provoquei."

Pela parte que me toca, no hard feelings.
terça-feira, janeiro 16, 2007
O blog que se segue...

...é da exclusiva autoria de muita gente. Menos da dona do mesmo, claro está. Pequena sonsa plagiadora. Numa primeira vista de olhos, encontrei lá, pelo menos, textos de quatro blogs: o meu, o Blog do Desassossego, o Beijo na Boca e o Pulpfashion. Por estas e por outras é que a Margaridinha Rebelo Pinto dizia que "não há coincidências".
terça-feira, janeiro 16, 2007
Bored...

Em dias como este, em que D. Sebastião poderia muito bem voltar, só me apetece pôr o All By Myself , da Celine Dion, a tocar em altos berros. Ou isso ou esperar que o Billy Joel me apareça aqui à janela a cantar o I Love You Just The Way You Are. Era bonito.
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Requintes de prazer*

Comprar doze pecinhas de sushi, trazê-las para casa e comê-las todas, longe de olhares gulosos. Agradecer aos deuses por a mãe não ter querido provar. Com a má vontade com que ofereci, só alguém sem amor ao canastro se atreveria a aceitar.

* ou de malvadez, como preferirem
domingo, janeiro 14, 2007
Esdou gonsdipada

Acordei há uns minutos (sim, eu sei que são quatro da tarde, mas é Domingo, há algum plano melhor, há???). Estou ranhosa, entupida e com ataques de tosse que ameaçam atirar-me ao chão a qualquer momento. Não sei que raio se passa com o meu sistema imunitário, que já é para aí a terceira vez que me constipo nos últimos tempos. Deve andar armado em menino, não pode apanhar uma chuvinha, um friozinho mais acentuado, que fica logo assim, possuído pelo demónio. Na sala, o meu pai lança um risinho cínico cada vez que me ouve tossir, como quem diz "eu não te avisei que saír de casa em pleno Inverno com o cabelo molhado era capaz de não ser a ideia mais brilhante?". Ignoro-o. Se me perguntar, direi apenas que estou com "uma ligeira indisposição" e corro para a casa de banho a fim de abafar o som da tosse com toalhas, enquanto travo uma luta para que não me salte um pulmão.

Bom, mas o que eu ia explicar é porque motivo saltei da cama a estas horas. Não, não estive numa disconaite até às tantas a abanar o esqueleto. Não, também não tive uma noite de sexo escaldante. A coisa até começou bem. O plano era ir a casa das babes pôr à prova os meus talentos culinários. Acho que o espírito da Filipa Vacondeus baixou em mim, é assustador. A ideia era fazer francesinhas, coisa que nunca tinha feito na vidinha. Reuni as minhas melhores cobaias e vá de colar a barriga ao fogão. Não correu mal, há que dizê-lo. Pelo menos, ainda ninguém deu entrada no hospital com uma intoxicação alimentar. E já passaram quase 24 horas, portanto, diria mesmo que foi um sucesso.

Às francesinhas seguiu-se um violento campeonato de Buzz. É pena ter como amigas as pessoas mais batoteiras da Península Ibérica. Fora isso, teria ganho todos os jogos. A coisa estendeu-se até às quatro da manhã. E quando eu estava pronta a arrastar o meu corpo constipado até casa, eis que a Caty (a que diz kispo), sugere, sonsa como só ela: "então e se fôssemos à Gulbenkian ver a exposição do Amadeo de Souza-Cardoso que acaba hoje?". Se fosse uma piada teria tido muita graça, sim senhora. Mas ela estava mesmo a falar a sério. As outras, espertas que nem um alho, arranjaram logo desculpas muito convenientes, tipo "ah, já vi". Eu, este coração de manteiga, dei por mim a dizer "sim, vamos lá". E lá fomos nós. Pelo caminho, rezava para que fosse tudo um grande equívoco, que a Gulbenkian estivesse fechada, ou que estivesse um fila até ao Campo Pequeno capaz de demover qualquer pessoa ensonada... tipo eu. Nem uma, nem outra. A fila era, de facto, grande, mas a sonsa da Caty fez que não viu os meus olhinhos de Bambi e obrigou-me a esperar. De velhinhas a crianças, havia de tudo naquela fila. Eram cinco da manhã, for God sake! Pois que lá se entrou, esteve-se agradável, a exposição é catita e ainda deu para ver a irmã da Catarina Furtado completamente bêbeda e histérica, perante o olhar impassível dos senhores seguranças. Com esta brincadeirinha cultural, cheguei a casa às seis da manhã. A sério. Eu mereço.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Cheguei a casa às seis e pouco...

... aterrei na cama para um "sestinha rápida" e só acordei agora, quase cinco horas depois. Valha-nos o fim de semana para acalmar este cansaço crónico. E amanhã prometo pôr o despertador para as sete, só mesmo para poder sentir a alegria que é desligá-lo e continuar a dormir tranquilamente e sem um peso na consciência, até lá prás duas. Bom fim de semana, xugababes.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Zzzzz..zzzz...

Esta semana não houve um dia em que o meu primeiro pensamento não fosse "qual é a pior coisa que me pode acontecer se ignorar este despertador com a mania que é espertinho e ficar a dormir?". Cobarde como sou, claro que acabei sempre por saltar da cama e ir trabalhar. Fraca.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Perguntinha:

A compra de roupa interior de jeito (e com "de jeito" refiro-me a lingerie que não tem ursos, nem corações, nem Hello Kittys, que não cobre o rabo inteiro e que não ultrapassa os limites do umbigo) tem uma ligação directa e proporcional com a possibilidade de se vir a ter sexo a curto prazo?
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Caros senhores do metro:

Nem eu nem ninguém neste País faz ideia do motivo das vossas greves. E, querem saber mais, querem? Não estou minimamente interessada nos vossos movimentos reivindicativos, não quero saber se ganham mal (quem é que não ganha???) ou se passar a vida debaixo de terra vos causa afrontamentos. O que eu sei, e muito bem, é que me andam a lixar a vidinha há já uns tempos. Levar duas horas a chegar ao trabalho quando, geralmente, levo pouco mais de meia hora, não me torna mais solidária com a vossa causa, não me faz ser mais vossa amiguinha, muito pelo contrário!! Sempre que anunciam mais uma greve chamo todos os nomes e mais alguns às vossas ricas mãezinhas, que os educaram com tanto esmero para agora andarem aí armados em parvos. Façam-se à vida, meus senhores! Façam-se à vida que quem anda a ganhar com isto é a Barraqueiro.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
O meu coração rejubila de alegria

Demos graças ao senhor (informático). Depois de muita praga rogada, de muito "eu mato-o, alguém me segure, eu vou-me a ele, eu desfaço-o", de muita tortura planeada horas a fio na minha mente, até ao mais ínfimo pormenor, eis senão quando o meu portátil regressa. Sim, voltou! E, maravilha das maravilhas, com tudo o que eu lá tinha: fotos, músicas, textos... Claro que "privacidade" é coisa que deixei de ter a partir do momento em que pus a minha vida nas mãos do pequeno génio informático. Conto os dias para ver as minhas fotos e filmes porno espalhados aí pela net, mas tudo bem. Lição a tirar desta brincadeira: fazer seeeeeeeeeempre back-ups, porque os back-ups são nossos amigos.
terça-feira, janeiro 09, 2007
Chefe Pipoca

Acabo de chegar a casa, directamente vinda da minha primeira aula de culinária. Sim, a Pipoca, ainda que emancipada e uma mulher do século XXI, achou que era altura de perder a fobia à cozinha, essa parte da casa que, ao que parece, diz que serve para preparar alimentos e ingeri-los de seguida. Ele há coisas muito estranhas, de facto. Enfim. Pois que decidi inscrever-me num curso organizado pela Vaqueiro, de seu nome A B Cozinha. Ou seja, para pessoas básicas e totalmente inaptas. Como eu. Pessoas que não sabem a diferença entre um refogado e um banho maria. Como eu. Pessoas que achavam que "marinar" era quando a comida era feita por uma Marina. Se fosse uma Rita, seria "Ritar". Se fosse Inês era "inezar". E por aí adiante. Cheguei lá convencidíssima que ia esclarecer as minhas dúvidas mais elementares. Que o chefe (um querido, por sinal) me ia explicar, calmamente, "isto é uma panela.. isto é uma frigideira... repita comigo....pa-ne-la... fri-gi-deira... está a tirar notas?". Fui feiamente endrominada. Ao fim de uma apresentaçãozita de nada, vá de dividir a turma em grupos. Cada grupo teria a seu cargo uma de quatro hipóteses: entrada, prato de carne, prato de peixe e sobremesa. Como éramos poucos, calhou-me a mim ficar sozinha, o que até preferi, porque não queria pôr a integridade física de ninguém em risco. Estava eu à espera que me calhasse uma receitazinha simpática e acessível, tipo um creme de marisco de pacote, quando sou brindada com um belíssimo soufflé de peixe e brócolos. Ah, ah, teve muita piada, sim senhor, esta malta da cozinha é toda muito ramboieira. Agora a sério, o que é que vou cozinhar? "Soufflé de peixe e brócolos". Olhei novamente para o dossier que me tinham dado à entrada. Sim, curso de iniciação, confirmava-se, estava lá escrito com todas as letrinhas. Tentei explicar que mal sabia picar uma cebola (e escusam de estar para aí a rejubilar com a minha azelhice, porque há técnicas elaboradíssimas para cortar a cebola, não é só fazê-la em fanicos e já está!), quanto mais fazer uma coisa de nome afrancesado. E, vai-se a ver, e até é uma coisa que não têm ciência nenhuma. Só não se pode é deixar aquilo ir abaixo (mas nisso eu até tenho alguma experiência). Foi um sucesso, meus amigos, um sucesso! Só faltou ser aplaudido de pé. Está bem que jantar às dez da noite também ajuda, a fome é tanta que tudo parece feito pelas mãos do Oliver. Da ementa constava ainda uma tortilla, uma massada de peixe e um arroz doce. Não queria estar para aqui a puxar a brasa ao meu soufflé à la Pipoca mas foi, sem dúvida, a especialidade da noite. Sobretudo para mim, que nem sequer vou muito à bola com estas comidas moderninhas. Pareceu-me ver gente a atirar bocados de soufflé para trás de um armário quando me levantei, mas deve ter sido só impressão. Nas próximas sessões terei a meu cargo "uns hamburgers especiais" (diz o chefe), uns brownies com canela e frutos secos e uma canja e empadas de galinha. Teme-se o pior.
E pronto, posto isto estou prontinha a casar. Os meus pais jamais me poderão voltar a atirar à cara que o meu marido me virá devolver ao fim de três dias de casamento, por eu ser uma verdadeira inutilidade doméstica. Pretendentes? Anyone? Eu cozinho muita bem. A sério.
terça-feira, janeiro 09, 2007
??

Descobri que um ex-namorado meu é blá blá blá não sei das quantas na Nestlé. Repito: Nestlé. Como é que eu os deixo escapar, meu Deus, como???
terça-feira, janeiro 09, 2007
Recorde total e absoluto

O Pipoca está com uma média de 543 visitinhas diárias. Once in a lifetime. As lágrimas escorrem-me pela cara.


segunda-feira, janeiro 08, 2007
Os homens preferem as loiras? De certeza?

Diz-se que um homem para se sentir realizado na vida tem que ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Já uma mulher tem que fazer isso tudo e ainda ser loura, nem que seja por um dia. É uma coisa que não percebo, juro que não. Gaja que é gaja não chega ao fim dos seus dias sem besuntar a cabeleira com tinta dourada. Há as que começam ainda em novas. Umas nuances hoje, umas madeixas amanhã e, quando se dá por elas já estão ao melhor estilo Marylin Monroe (versão ranhosa, obviously). Há as que se ficam pelas madeixas, mas o resultado também não é dos melhores. Madeixas, grossas, louríssimas em cabelos quase pretos, tudo muito artificial, mal feitas, e depois as raízes começam todas a ver-se e...arrrghhhhhh! Que visão dantesca. Depois há as outras, as que, como eu, só chegarão uma tinta loura aos seus cabelos lá para os 50 que, assim como assim, antes louros que brancos. E nem vale a pena dizerem "eu?? Nunca jamais!", porque todas tiveram, têm ou terão o seu momento amarelo. Eu continuo a dizer que não percebo. O louro fica mal à maior parte das pessoas que conheço, acentua a tontice de algumas, e nem sei se é assim tão verdade que os homens preferem as loiras. Se calhar até preferem, mas as loiras verdadeiras, de gema, não as arraçadas (vulgo bimbas com o pé a fugir pró chinelo). Mas também, o que é que eu percebo disto? Eu, uma pessoa que nem sequer tem uma cor de cabelo daquelas óbvias. É alourado, ou castanho claro, ou louro escuro, ou uma mistura de todos, ou o raio que o parta. Bom, tudo isto para dizer que se querem meeeeesmo pintar o cabelo de louro, ao menos aclarem também as sobrancelhas, pode ser pequenas pirosas? Pronto, então vão lá.
domingo, janeiro 07, 2007
Acordei hoje com 26 anos e um dia

Não estou mais rica, nem mais madura, o peito não cresceu, o rabo não diminuíu. Não me tornei mais inteligente, aparentemente não me apareceu nenhuma ruga e os cabelos brancos, para já, ainda não deram um ar da sua graça. Assim de repente, diria que está tudo na mesma. O que não é, necessariamente, mau!
O dia de anos foi simpático. Que é aquela palavra que se usa para substituir a expressão "nada de especial". Metade do dia foi passada em casa, a ver Friends. A outra metade foi passada a tentar desfazer o que a idiota da cabeleireira de bairro fez ao meu cabelo. Eu só queria esticar. E-S-T-I-C-A-R. Mas não, a senhora entendeu que era pouco, então fez-me sair de lá com farripas e uma poupa. Não disse nada, não valia a pena. Nunca na vida iria entender o que eu queria, por isso decidi ir para casa e enfiar o cabelo debaixo de água. Ficou como novo.
À noite, o jantarinho com os amigos. Antes disso, um café a modos que estranho e um telefonema surrealista directamente vindo do passado. As voltas que a vida dá, meus bons amigos. De repente, parecia que toda a gente tinha eleito o dia 6 de Janeiro para dizer de sua justiça. Notinha mental para o próximo aniversário: nunca, em ocasião alguma, ter encontros ou atender telefonemas de ex-namorados no dia de anos. Já se sabe que dali não pode vir coisa boa.
Portanto, dizia eu que à noite tive o almejado jantarinho de anos. Esteve-se agradável, estava assim a modos que raivosa por nenhum dos dois telemóveis me ter trazido a mensagem que tanto esperava, capaz de arrancar os olhos de alguém com uma colherzinha, mas pronto, segundo os últimos relatos parece que houve um problema de comunicação, ou falta dela (eu chamaria esquecimento, mas cada um dá o nome que quer às coisas!), e já não estou raivosa.. só agressiva. E com o olhar fixo na colherzinha que tenho aqui ao lado do computador.
Recebi muitas, muitas prendinhas (presentes) e, maravilha das maravilhas, nenhuma é para trocar (ok, há uma, mas era só porque já tinha igual). Da minha boca não saiu a temível frase "a menina não gosta", mas sim "a menina gosta muito". Notei o ar de alívio de algumas pessoas, que temiam ser enxovalhadas em público, mas correu tudo pelo melhor. Comecemos pelos recuerdos cá de casa. Devo ter sido mesmo muito boa filha este ano, porque fui brindada com uma mala, uns sapatos, um casaco, umas botas, uma camisa e duas camisolas. Já percebi que uma ou duas semanas antes dos meus anos vale muito a pena fazer uma maratona pelas lojas com a minha mãe e lançar uns "a menina gosta taaaaaaaanto disto". Resulta.
Os presentes dos amigos foram igualmente óptimos (e espero não me esquecer de nenhum, senão pró ano bem posso esperar pelas devidas represálias). Recebi a série oito dos Friends, uns sapatinhos xuxus que só eles, dois livros de cinema (que, se me tivesse descuidado, teriam sido fanados por alguns dos convidados presentes), uma calçadeira/peça de arte M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A desenhada, nada mais nada menos, do que pelo Manolo Blahnik (primeiro a calçadeira, depois os sapatos... baby steps, baby steps), uns protectores de orelhas que são os mais queridos do mundo e que eu ganharei coragem para usar, uma roupinha interior low-profile (esperava-se mais, muito mais, vinda de quem veio), um porta-moedas dos Beatles e do seu Yellow Submarine, um pacote de pipocas, um ramo de margaridas, e um ramo de tulipas (ainda que virtuais)... e pronto, foi isto. Não há qualquer razão de queixa! Vêem, não custa nada, pois não? Nos próximos Natais e aniversários é só manterem esta mesma linha de raciocínio e tudo correrá pelo melhor!
Depois do jantarucho, vá de rumar até ao Music Box para ouvir essa banda de culto que são os Post Hit, esses grandes queridos que até me mandaram um beijinho e tuditudo. Sinto-me terrivelmente atraída pelo vocalista, que é gay até à medula e faz questão de dizer que usa "make-up", mas é um homem dos seus quarenta anos que me desperta o lado mais fetichista. Tem ali um je ne sais quoi. Se algum dia pensar em deixar de ser gay, mesmo que seja só assim por um bocadinho... primeiras!!!!
Pronto, então diz que foi isto. De salientar que eu estava bastante distinta no meu vestidinho roxo, mas isso também já não é novidade para ninguém, não é verdade? Gostava muito de vos brindar com uma ou outra foto, mas parece que o blogger decidiu brincar ao "olha eu armado em esperto e a tramar-te a vidinha". Não me vou chatear. Tenho 26 anos e sou cool.

Ah, quanto aos que se esqueceram dos meus anos ou que não me deram prenda... como é que vocês se chamam mesmo??
domingo, janeiro 07, 2007
26 já cá cantam!
Os pormenores ficam para mailogo, que estou que não posso de tanto sono. Apenas um detalhe: as prendas foram boas. Muiiiiiito boas!
sexta-feira, janeiro 05, 2007
As time goes by...

Aí há uns dois meses fui jantar fora e, eis senão quando, dou de caras com uma daquelas paixões assolapadas da adolescência. Conversita para cá, conversita para lá, xiiiii, a sério que já lá vão oito anos, e que é feito, já casaste, blá blá blá. Mais por simpatia do que por qualquer outra coisa, vá de trocar números de telefone e despedimo-nos com um "temos que combinar qualquer coisa", aquelas merdas que se dizem quando está mais que visto que nunca na vida nos iremos encontrar. Pois que me enganei. Esta semana, assim do nada, eis que surgiu um convite para jantar. Até aqui tudo muito bem, não tem nada demais. Mas dei por mim a pensar que quando uma pessoa começa a repetir cromos na caderneta, é porque algo vai muito mal. Sim, há quem defenda a tese de que as coisas podem não resultar numa determinada altura, mas que passados uns anos, quem sabe…? Eu sempre achei que as coisas têm um tempo para acontecer, que pensar "ah, não, daqui a oito anos é que nos vamos dar mesmo, mesmo bem" era assim a modos que idiota. Ok, na altura tinha 17 ou 18 anos, todas as paixões eram únicas e para a vida, era sempre tudo um drama de meia-noite….pensando bem, estou à beira dos 26 e continuo a pensar assim, mas pronto, não é nisso que nos temos que concentrar agora. A questão é que eu gostava à brava do miúdo, que ele nunca me ligou por aí além (ainda que tenhamos planeado ter sete filhos…) e que nem um beijo trocámos. Infame, desgraçado! E agora, oito anos passados, aqui está ele, com convitezinhos para jantar, e estás tão gira e o camandro. Devia era ter posto o meu ar mais dramático e dizer, com uma mão na testa, assim a modos de quem vai desmaiar, "bebé… o nosso tempo já lá vai… adio, adieu, auf wiedersehen, goodbye" (porque uma tirada de José Cid vai bem com qualquer coisa). Mas não foi preciso. Ainda eu estava a atender o telemóvel para combinarmos o tal jantar revivalista e já ele me estava a dizer que estava doentíssimo, com 37 de febre e que, coitado, estaria a próxima semana em Cuba, porque é comissário de bordo e tem uma vida muito difícil, uma semana em Cuba, outra nas Caraíbas, pequenos-almoços em Paris e jantarinhos em Roma. "Ia-te levar a um sítio tão giro… mas pronto, quando voltar vamos sem falta". 'Tá bem, filho. Pelo sim, pelo não, vou começar a treinar a cena do desmaio em frente ao espelho. Animam uma rapariga e depois é isto... hmmmppppffff!
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Ai que eu não tou bem!

Ontem comecei o dia a fazer análises, uma coisa que eu adoro e que faço sempre que posso. Hoje já desembolsei 1400 euros para a (PUTAAAAAAAAAAAAAAAA da) Segurança Social (e ainda falta outro tanto). Como se não bastasse, estou mais enjoada que um peru e posso vomitar todo o conteúdo do meu estômago a qualquer momento. Para compor o ramalhete, só mesmo o informático dizer-me que "acha que dá" para salvar as coisas do meu portátil, mas sem grandes certezas e totalmente indiferente ao meu desespero e ao facto de toda a minha vidinha estar naquele disco. Pelo sim, pelo não, já comecei a afiar as faquinhas para passar pelos pulsos. Ahhh, que 2007 maravilhoso que está a ser...
terça-feira, janeiro 02, 2007
Ora então...

... diz que foi uma passagem de ano muito agradável. Diz que a casa era do melhor, com os aquecedores sempre a 27º, ao melhor estilo clima tropical, com três salas, cinco casas de banho, uma pisssssina e comida que dava para alimentar um qualquer país africano por três meses. Diz que mandei abaixo um jarro de sangria, mas que nunca desci do salto. Diz que estive de molho no jacuzzi e a dar elegantes braçadas na piscina aquecida. Também diz- e isto é o mais importante- que me sagrei campeã destacadíssima de Buzz musical, apenas ultrapassada pela chamada sorte de principiante de uns e outros. Diz que tive que levar com o cd de André Sardet e que isso me pode deixar marcas irreversíveis, mas ninguém se preocupou. E pronto, diz então que foi assim. Começa agora a contagem decrescente para o 26º aniversário. Tanto evento, tanto festejo... irra, que não tenho sossego.

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