Pub SAPO pushdown

sexta-feira, setembro 29, 2006
Eu avisei...

... que estava a ficar doente, mas ninguém me leva a sério, não é? Ora aqui estou eu no meu lar doce lar, com amigdalite, antibióticos e o raio que o parta. Lado positivo: hoje não fui trabalhar. Lado negativo: qual é a piada de ficar em casa se estou com aquela sensação de doença, desconforto, vontade de não sair da cama nos próximos 5 dias, dores de cabeça e de garganta, indisposição e falta de apetite?? Hãaaaaaa??????
quarta-feira, setembro 27, 2006
Desisto

Esta dor de cabeça que já nem a comprimidos lá vai, somada a uma belíssima dor de garganta, mais uma leve sensação de enjoo, com cansaço e frio, não engana ninguém: uma gripe está para chegar! E não vai ser como os furacões que ao aproximar-se dos Açores amansam e ninguém dá por eles. Naaaa! A minha gripe anda a ameaçar há dois ou três dias, os sintomas são cada vez mais evidentes, e quando se instalar, vai ser de caixão à cova. Eu vou mas é para a caminha, que o sono também não ajuda nada à doença. Ora então até amanhã, sim?
terça-feira, setembro 26, 2006
E porque o dia não podia acabar...

...sem eu falar mal de mais duas instituições de grande utilidade, aqui vai:

- Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, por estar há três anos à espera do diploma de licenciatura e por me cobrarem 25 euróis por um teste de nível de espanhol, sendo que, a menos de uma semana das aulas arrancarem, nem sequer sabem os horários dos cursos e, por conseguinte, não sei se haverá algum que dê para mim. No entanto, os 25 euritos já lá cantam;

- Comissão da Carteira Profissional de Jornalista por me deixar mais de dois meses à espera da emissão da porcaria do título profissional. No entanto, 40 euritos também já lá cantam;

Pelo meio, aproveito para renovar o meu ódio pelas finanças e pela segurança social: nove euros por um novo cartão de contribuinte e um desconto de 147 euros mensais para a Caixa de Jornalistas! Um dia produtivo, hein??

Mas será que não um documento nesta terra pelo qual não seja preciso pagar???
segunda-feira, setembro 25, 2006
Como eu sei que vocês gostam...

... aqui está mais uma. No Sportugal.
segunda-feira, setembro 25, 2006
Tenho uma dúvida

Ainda estará para nascer o homem que- não sendo eunuco nem um padre depravado- dirá que não a uma sessão de sexo?
segunda-feira, setembro 25, 2006
Mais uma...

Aproveito que é segunda feira para falar mal de uma entidade que ainda não foi contemplada neste ilustre espaço: o Registo Civil. SESSENTA EUROS para me emitirem um passaporte?? Meus queridos, com sessenta euros arranjo eu um voo para muitos destinos europeus. Foi da maneira que as ideias transatlânticas me passaram logo. Chulos!
sexta-feira, setembro 22, 2006
Eles não gostam? Azarucho!

Todos os dias ao sair de casa dou de caras com um anúncio que me deixa logo mal disposta até aí às três da tarde. É da clínica Persona e tem esta brilhante tirada publicitária: "os homens não gostam de celulite". É que, de facto, era este o argumento que me faltava para eu pôr fim à celulite que se instalou no meu rabo sem qualquer espécie de permissão. Eu até gosto de ter celulite, adoro!, faço os possíveis por ter sempre mais e mais... ah, mas espera lá, se os homens não gostam, então eu vou já pagar um tratamento de 500 contos na Persona para ficar sem celulite!! A sério, senhores que fizeram esta campanha, acham mesmo que este tipo de terror psicológico barato faz efeito numa mulher??? Se o anúncio dissesse "mulheres com celulite não entram na Zara", aí sim, era ver-me a correr para a Persona, primeiras, primeiras! Agora, "vejam lá se tratam disso que os homens não gostam", temos pena, mas não pega! Se formos a ver, também há muita coisa que as gajas não gostam, e nem por isso espalhamos outdoors gigantescos pela cidade. Sim, porque senão já estou a imaginar os possíveis anúncios:
- ELAS não gostam de pilas pequenas;
- ELAS não gostam de pêlos a mais;
- ELAS não gostam do resultado de "campeonato nacional+liga dos campeões+taça uefa+taça de Portugal";
- ELAS não gostam de sexo oral sofrível e insuficiente;
- ELAS não gostam que cocem os tomates (muito menos em público);
- ELAS não gostam (nem acham sexy) as barrigas de cerveja;
- ELAS não gostam de tampas da sanita levantadas;
- ELAS não gostam de ejaculação precoce;
- ELAS não gostam que cortem as unhas dos pés em cima da mesa da sala;
- ELAS não gostam de mãozinhas sapudas (e pouco hábeis);
- ELAS não gostam das amigas deles e das ex-namoradas, essas, nem falar;
- ELAS não gostam de slips nem de boxers com ursinhos;
- ELAS não gostam de atrasados emocionais;
Se os homens deste País se deparassem com estas publicidades, tentariam resolver algumas das questões apontadas? Não, pois não? Então deixem lá mas é a nossa celulitezinha sossegada e não nos obriguem a andar com uma régua na mala! Tenho dito.
quarta-feira, setembro 20, 2006
Demasiado boa para ser ignorada

Chinês morde um panda no jardim zoológico de Pequim

Um trabalhador migrante chinês, embriagado, mordeu um panda no jardim zoológico de Pequim, após o animal o ter mordido, numa luta entre homem e panda, informou hoje o jornal oficial chinês Beijing Daily News.
Zhang Xinyan, que trabalha na construção civil em Pequim e é originário da província de Henan, no centro do país, tinha na terça-feira bebido quatro jarros de cerveja antes de saltar a cerca que separa os animais dos visitantes para abraçar o panda Gugu, refere o jornal.
Gugu, que dormia, acordou sobressaltado e mordeu Zhang, de 35 anos, na perna direita. Zhang, zangado, respondeu dando um pontapé a Gugu, que, na luta que se seguiu, mordeu o homem na perna esquerda.
«Mordi-o nas costas, e a pele era muito espessa», explicou Zhang, no hospital, citado pelo Beijing Daily News, cujas fotografias mostram o homem na cama de hospital, com pontos nas pernas, envolvidas em ligaduras ensanguentadas.
Os outros visitantes do Jardim Zoológico de Pequim avisaram os tratadores da luta entre Zhang e Gugu, que conseguiram finalmente separar homem e animal à força de jactos de água.
«Eu já tinha visto pandas na televisão e eles pareciam que se davam bem com as pessoas. Ninguém me disse que eles mordiam», disse Zhang.
«Só o queria tocar. Estava tão tonto da cerveja que nem me lembro bem do que aconteceu», adiantou.
Ye Migxia, porta-voz do jardim zoológico, disse ao jornal chinês que «Gugu está saudável», após o encontro com Zhang, e que a instituição não pensa processar ou tomar qualquer acção contra o homem.
«Já basta o choque que sofreu», disse Ye ao Beijing Daily News.
terça-feira, setembro 19, 2006
Acabou-se!!!

Et voilá! A notícia que eu tanto almejei dar aos meus leitores!! A notícia que poderia fazer capa do Sol, ou do Expresso, ou de ambos (os dois). A notícia que milhares de portugueses gostariam de dar, mas não podem! Ah ah ah ah ah (risinho cínico e maquiavélico). E a grande notícia do dia (do mês, do ano, da década, do século!!) é.... (rufar de tambores): ESTOU LIVRE DO CENTRO DE EMPREGO!!! Siiiimmmm! Já não dependo dessa corja para nada! NADA!!! Está bem que se acabou aquela fortuna de subsídio de desemprego que me caía na conta há já um ano, mas não há nada que pague a liberdade! Acabou-se o terror psicológico! Acabou-se o "ai, não quer um emprego a virar frangos? Olhe que lhe cortamos o subsídio! Acabou-se o "ai, não quer cá vir a uma sessão sobre como fazer currículos? Olhe que lhe cortamos o subsídio!". Acabou-se o "ai não quer fazer um curso de técnicas de pastelaria, tão útil e interessante? Olhe que lhe cortamos o subsídio!". Acabou-se o "ai não quer vir aqui até ao centro de emprego só para confirmarmos que continua mesmo sem emprego o que significa que nós somos uma merda no que toca a encontrar trabalho? Olhe que lhe cortamos o subsídio". Baaaaaaaaaaaaahhh!!! Quem os ouvisse até podia pensar que me pagavam um subsídio de 2500 euros! FORRETAS!!! POBRETANAS!! Eu devia era apresentar-lhes a continha de todas as viagens que fiz entre Madrid e Lisboa de cada vez que os meninos se lembravam de me chamar! E para quê?? Estive lá um ano e nem uma propostazinha de emprego! É que se ainda oferecessem alguma coisa quando eu lá ia... uns bolinhos, um café, uns croquetes. Mas nada! Ele há gente que, de facto, não sabe receber!

Mas nem tudo são rosas. Foi-se o centro de emprego e chegou a P**A da segurança social. Escrito com minúsculas, que aquela gente não merece mais. Fiquem os meus grandes queridos a saber que uma jornalista a ganhar miseravelmente e a passar recibos verdes, tem que descontar 25,4% dos seus rendimentos ao fim de cada mês para a Caixa de Jornalistas. Assim por alto, cheira-me que vou "oferecer" a esta bela entidade aí uns 30 contitos mensais! Eu sou uma pessoa que pode, não há problema nenhum! Trinta contos chegam? Não será apertado, hein? Vejam lá, meus queridos, que eu não quero que falte nada aí ao pessoal da segurança social!

Entretanto, podia falar uma vez mais de como odeio as finanças e de como hoje quase me fizeram perder um belo de um almoço à conta do tempo que lá passei. Mas falar mal de três serviços num só dia parece-me um bocado puxado. Ficará para outra oportunidade!
quarta-feira, setembro 13, 2006
Caracol, caracol, põe o cócózinho ao sol!

Uma pessoa que se mete num curso de comunicação/jornalismo, já sabe àquilo que vai. É claro que toda a gente tem aquela expectativa de acabar o curso e arranjar logo um trabalhinho modesto, assim uma coisa tipo...editor do New York Times, por exemplo! Mas toda a gente também sabe que isto não está fácil, que o mercado do jornalismo está a rebentar pelas costuras, que se ganha mal e porcamente, e patati, patatá!
Quando antigos colegas de curso se encontram é inevitável não perguntar o que é que a malta anda a fazer, se têm notícias de alguém, se está tudo empregadinho, etc e tal. Este fim de semana fui jantar com duas amigas da faculdade, e lembrei-me, na minha inocência, de perguntar "então e a não sei das quantas, continua no Record"?. Uma das minhas amigas olhou para mim como se eu tivesse passado quinze anos a hibernar, e insurgiu-se com o meu atraso em relação às notícias mais frescas. E como as notícias que se avizinhavam eram bombásticas, houve todo um cuidadoso processo de preparação para que eu não tivesse um AVC. Começou pelo lado mais soft da questão, dizendo-me que essa nossa colega tinha deixado o Record há uns bons meses e se tinha dedicado à vida rural. Não fiquei espantada por aí além, imaginava-a perfeitamente no campo, no meio das vaquinhas, um cenário assim muito bucólico, que metia passaritos, apanha de maçãs e outras coisas que tais. Mas este era, de facto, o lado soft, porque logo depois segiu-se a pormenorização do novo negócio da minha antiga colega. Um negócio completamente inovador e que, contra tudo aquilo que possam imaginar, a está a deixar rica! Agora vou aqui fazer um compasso de espera antes de dizer o que é que a minha rica colega está a fazer, que é para não vos dar a notícia assim a frio. Vou então, falar do tempo merdoso que se instalou hoje em Lisboa e que me está a provocar dores de cabeça. Está fresquinho, está chuvoso, está cinzentinho, não está? É que isto é um tempo que não lembra ao Diabo! Pronto, já descontraíram? Posso voltar à carga? Ok, então o negócio a que a minha amiga se dedicou é nada mais nada menos do que o do...txan, txan, txan, txan.......estrume de caracol. Agora dou-vos cinco minutos para rebolarem no chão de tanto rir, para dizerem que estou a inventar, a tentar ser engraçadinha. Fiu, fiu, fiu... e continua a chover, hein? É isso mesmo, estrume de caracol! Fiquem os estimados leitores a saber que é um dos melhores fertilizantes, e como há pouco e é difícil de recolher, é vendido a peso de ouro! Diz que a empresa da minha amiga até já está a exportar! Diz que sim!
Eu fico contente por ela, que fico, mas depois também penso, "então anda uma pessoa a tirar um curso de quatro anos, a copiar feiamente para ter boas notas, e depois acaba a vender estrume de caracol?". Parafraseando o Marco do Big Brother, esse ícone da cultura portuguesa, apetece dizer "olha que... fodaaaaaaaaaa-se!".
terça-feira, setembro 12, 2006
(des)amores

Mal de amores quando, outrora amores, se transformam em desamores e se vê o amor, sempre o amor, como a luz ao fundo de um túnel que nunca acaba. Bem de amores quando os amores ainda não sabem quanto custa um desamor, nem querem saber, fingem não saber, porque é mesmo melhor viver sem conhecer a dor de um desamor. Infelizes de amor quando o amor nos esquece, nos passa ao lado, sem um aviso de que foi e que, no seu lugar, deixa o desamor, por tempo indeterminado. Felizes de amor quando o amor ainda não é, mas se acredita que vai ser, porque amores como o amor que está para vir, não podem acabar em desamor.
terça-feira, setembro 12, 2006
Ora aqui vai mais uma...

...desta feita sobre a reconciliação entre Zidane e Materazzi. No Sportugal, pois claro.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Ready for sweet dreams...


Finalmente!
segunda-feira, setembro 11, 2006
Tipo....não!!!!

Domingo, duas e meia da manhã. Após um café interessante, regresso a casa com paragem urgente na bomba de gasolina para comprar Doritos cor de laranja. Na fila para pagar, o senhor da frente (a meu ver, com os copos), sai-se com um brilhante "ahhh, tu és dos Morangos com Açúcar, não és?". Pensei logo que aquilo seria uma tentativa de engate daquelas moderdinhas e disse que não, que estava confundido. "Ok, não queres dizer tudo bem, mas eu sei que és dos Morangos com Açúcar", insistia o senhor. Não conformado por eu continuar a dizer que não, decidiu espalhar o boato, dizendo ao homem da bomba que eu era "da televisão" mas que estava a fingir que não era. Às tantas eu já nem dizia nada, pensando que contrariar era pior, e mantive-me ocupada a contar todas as moedas que tinha na carteira. Finalmente o homem pôs-se a andar e chegou a minha vez, eu que só queria ir para casa comer Doritos cor de laranja. E como os boatos são, de facto, um fenómeno poderoso, o menino da bomba achou que era a ele que eu ia contar toda a verdade. "Diga lá, confirma o que o senhor estava a dizer? É que eu não vejo a série, por isso não sei". Quase a jurar pela alma da minha avó que não fazia parte dos Morangos, o homem lá acreditou. Mas não sem dizer, à bom português que não perde uma oportunidade, "olhe, mas deixe lá, que é bem bonita para aparecer na televisão". 'Tá bem, filho! Passa mas é para cá a porcaria dos doritos.
domingo, setembro 10, 2006
É a vida

Cheguei à conclusão que os homens interessantes são como um belo lugar de estacionamento no Bairro: de vez em quando vaga um, mas rapidamente é ocupado.
sexta-feira, setembro 08, 2006
O Sol nasceu

A Pipoca está cansada. A Pipoca tem umas olheiras até Beja, um ar abatido e quatro cafés em cima. No fundo, a Pipoca tem sono, e só não ficou a dormir porque é uma pessoa que trabalha, e diz que de vez em quando até dá jeito não faltar ao trabalho. Pois que ontem foi dia (noite) de festarola de apresentação do SOL, o novo semanário cá do burgo. Peguei na Caty (a que não só diz kispo, como agora também diz "banco é caixa") e lá fomos nós, chiques e distintas como só nós sabemos ser, passear a nossa beleza avassaladora. Confesso, eu fui pelos croquetes e coxinhas de frango que me prometeram que ia haver em abundância, mas foi feiamente enganada. Havia um sushi a atirar para o morno e já foi uma sorte. Toda a gente que interessa estava lá e foi uma pena não ter levado currículos para distribuir. Dei por mim a pensar que podia ter arranjado o emprego da vida! Era só levar aí uns 500 e a coisa dava-se. Tipo, "senhor Américo Amorim, meu querido, como está? A esposa? Essa saúdinha? Olhe, aqui tem o meu CV, mas não precisa de ler já! Termine a sua bebida, eu vou dar uma voltinha, e depois venho aqui ter para discutirmos salários, horas de entrada e de saída... enfim.. burocracias. Vá, então até já e não se engasgue com o acepipe". Ou então ao José Manuel Fernandes. "Olá, pequeno, lembra-se de mim? Entrevistei-o o ano passado! Veja lá as voltas que a vida dá... o ano passado estava a entrevistar figuras como o senhor, agora ando para aqui aos caídos. Vá , tome o meu currículo e pense no meu caso com carinho! Com o carinho de um pai que vê uma filha sem emprego". Ou ainda "Felícia Cabrita, minha boa amiga! A menina que anda aí sempre metida em escandaleiras, que sabe de todas as tricas, pegue lá aqui no meu CV, faça fotocópias e descubra onde é que eu posso ser útil".
Quem não estava nada bem era a Margarida Marante, coitada! A culpa foi dos senhores do bar, que deviam saber que ela está em recuperação! Mas não, passaram-lhe os copos para a mão e foi vê-la quase a cantar o fado, e gorda que nem um texugo. Como se não bastasse, no final ofereciam garrafas de vinho. Acho que nessa altura alguém lhe devia ter dito "não, a D. Margarida não pode, para si temos três pacotes de sumo. É pela sua saúde. Nãaao, largue as garrafaaaaaaas!". A filha, que ela insistia em chamar aos altos berros, estava deserta por se pôr a andar, tal era a vergonha. \nBom, no final (e mesmo sem croquetes), o balanço foi positivo. Deu para matar saudades dos amigos jornalistas, para (re)encontrar amigos, para rir muito, e ainda para ouvir o chefe dizer "amanhã às nove e meia no escritório". A caminho do carro, um momento de "ai-que-é-agora-que-vou-ser-assaltada-por-um-gang-da-Damaia". E lá acabámos nós a noite, junto ao rio, a correr para o carro nos nossos mega saltos altos. Felizmente, acho que ninguém assistiu à cena.
quarta-feira, setembro 06, 2006
Fuckin' sixteen!

Hoje concluí que odeio adolescentes. Já andava a pensar nisto há uns tempos, "será que os odeio, será que até simpatizo com os desgraçados, será que os corro todos ao estalo ou me resigno à sua estupidez..". A resposta surgiu-me hoje e não há volta a dar: odeio-os. As criancinhas aí entre os 12 e os 18 anos deveriam ser enviadas assim para uma espécie de campo de concentração, onde seriam submetidas a violentos choques de cada vez que dissessem parvoíces. Ok, calculo que não houvesse energia suficiente no mundo para cobrir a quantidade de asneiras, mas ao menos tentava-se.

Os adolescentes são histéricos, com a mania que sabem tudo da vida, são intolerantes, não aceitam qualquer opinião ou conselho, têm tendência para o drama, querem morrer a cada três dias, adoram tudo quanto é porcaria (filmes maus, música má, roupa de bradar aos céus), acham-se muito rebeldes e adultos, fumam e bebem para o estilo, e quando se juntam mais do que três é coisa para declarar o estado de calamidade e fugir para longe, para bem longe.

Odeio esta geração morangos-com-açúcar, tão armadinha em esperta. E odeio as meninas de corpos tenrinhos, com caras de criança e curvas de boazonas de 30 anos. Isso é que me irrita mesmo, que venham agora essas desavergonhadas- sim, porque não têm outro nome- fazer concorrência desleal. Sim, são ocas, só lhes corre ar naquelas cabecinhas, mas os homens da minha idade- e mais velhos- também não as querem para levar a cabo longas dissertações sobre Dostoievski. No fundo, são mão-de-obra do mais fácil que há. No outro dia, perguntava a um amigo meu qual era o fascínio que tinha por crianças de 16 aninhos, e dizia-me ele que são mais "descomplicadas", que não passam a vida a queixar-se do corpo, e que estão gordas e mais não sei o quê! Pudera! Aos 16 anos também não me queixava de nada! Mas é dar-lhes mais uns aninhos, até conhecerem conceitos como "celulite" ou "obesidade em zonas não desejadas". Aí quero ver se continuam a ser despreocupadas. Umas cabras, é o que são!

PS.: Agradeço que não me brindem com respostas como "esqueceste-te que também tu já foste uma adolescente". Sim, de facto já me esqueci, e não quero voltar a lembrá-lo! Blargh!
quarta-feira, setembro 06, 2006
asdasd
terça-feira, setembro 05, 2006
Odeio as finanças (e a segurança social, e os correios e afins)

Não sei se já comentei com os meus estimados leitores, mas se pudesse bombardear uma entidade pública qualquer seria...txan txan txan txaaaaan... todas as repartições de finanças do País! Sim, todas! É que não deixava nem uma de pé! Odeio as finanças com todas as minhas forças, fico indisposta sempre que sei que tenho que lá ir, acho que até durmo mal na véspera, tenho pesadelos! Sonho que vou lá fazer qualquer coisa daquelas super interessantes que só nas finanças se podem fazer e que aquilo demora tanto tempo que acabo por envelhecer. Entro lá com 25 anos e saio de lá com 83, já acamada!
Se há funcionários lentos e incompetentes, são os das finanças. Nunca sabem nada, é sempre tudo com o colega do lado, levam duas horas a escrever no computador, sempre que mudam de cliente aproveitam para fazer uma pausazita de meia hora... em bom português, NÃO HÁ CÚ! Hoje estive lá duas horas para pedir um livrinho de recibos verdes! Duas horas e uma pessoa a atender! Muito bonito! A certa altura dei por mim a pensar "então e se eu agora largasse aos berros, se eu me passasse, pegasse numa cadeirinha e começasse a partir esta merda toda? Gerava-se aqui um motim e, com sorte, incendiávamos isto! Saio daqui sem recibos e se calhar vou presa, mas ao menos quebro a rotina das finanças". Menina como sou, é claro que não fiz nada, deixei-me estar quieta, a maldizer a minha vidinha e a hora em que me lembrei de ir às finanças. Preciso dos recibos. Foi só por isso.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Vou só aqui e a já volto


bom fim de semana....
sexta-feira, setembro 01, 2006
First kisses

Tenho saudades de primeiros beijos. Não do "primeiro beijo", aquele momento um bocadinho embaraçoso em que uma pessoa não sabe muito bem o que fazer e se pergunta porque raio tem uma língua estranha enfiada na boca. Não, tenho saudades da emoção de beijar uma pessoa pela primeira vez, daquele frio que invade o estômago, depois de horas a pensar em como será, se rápido se lento, se comedido ou lambuzado. Tenho saudades daquele impasse, do será-que-sim-será-que-não, da novidade , da vontade de querer repetir...ou não.

Nota: não é linda a foto do Doisneau?

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