Pub SAPO pushdown

sexta-feira, março 31, 2006
Volver

Ontem fui ver o novo filme do Almodóvar. É sempre bom constatar que os filmes deste senhor são óptimos. E é sempre uma tristeza constatar que a sonsa da Penélope Cruz é gira todos os dias, (naturalmente) boa e até com algum jeito para a representação. Cabra!

quinta-feira, março 30, 2006
E é já amanhã...





... que estreia, aqui em Espanha, a segunda parte do melhor filme de animação de todos os tempos...A IDADE DO GELO!! Obaaaaaaaaaaaaaaa!
quinta-feira, março 30, 2006
Acho que já vai sendo hora...

... de elevar este senhor a património mundial da humanidade. Merece, por tudo o que nos tem dado, por temas tão bonitos como o Cai Neve em Nova Iorque ou o Favas com Chouriço e, acima de tudo, por esta belíssima produção fotográfica. Ladies and gentlemen, com vocês, o senhor José Cid!


quinta-feira, março 30, 2006
Finalmente...

... consigo concordar com alguma coisa dita pela (grande sonsa da) Margarida Rebelo Pinto: "o mundo não está para relações".
quarta-feira, março 29, 2006
That's what friends are for

Tenho várias amigas, mas há três que são assim do peito, daquelas a quem se conta mesmo TUDO e com quem se está sempre. São muito diferentes umas das outras, o que torna o grupo mais giro e, dependendo do meu estado de espírito e daquilo que quero ouvir, sei a qual delas posso dirigir os meus queixumes.
A Caty (também conhecida por Princesa ou "a que diz kispo") é a mais sonhadora, a mais idílica. Namora há 500 anos, ou seja, é do tempo em que as pessoas ainda queriam namorar e em que um beijo era o início de uma relação, por isso acha inconcebível que as pessoas agora se comam meses a fio, que já não se apaixonem, que já não façam coisas queridas. Tem teses muito boas a propósito das minhas relações, queixa-se que eu não lhe dou ouvidos e que é por isso que as coisas dão sempre para o torto, mas todos os gajos com quem ela acha que eu me vou dar bem, são os primeiros a ir à vida (ou a mandar-me à vida, é mais isso). Sempre que ela me vem com um "tenho a sensação que com este é que é", não dou duas semanas para a relação chegar ao fim. É uma espécie de visionária, mas ao contrário.
Depois temos a Leididi, a mulher que me dá verdadeiros enxertos de porrada verbal, que me dá cabo dos ideais românticos e me traz de volta à realidade, às vezes de forma mais violenta do que seria necessária. Ela é a mulher que me diz, sobre um gajo por quem me interessei "tem cara de filho da mãe que não faz o meu estilo, com cama escrito por todo o lado", ou seja, "põe-te a milhas enquanto é tempo, mesmo que até possas estar perdidamente apaixonada". Quando um gajo se arma em parvo comigo, ela é a pessoa ideal para falar, porque chama-lhes tudo e mais alguma coisa e, bem negociado, é mulher para dar uso ao seu metro e setenta e tal e ir lá dar-lhes cabo do canastro.
E depois há a Mary que, no meio disto tudo, me parece a mais sensata e equilibrada. Ou seja, nunca se manifesta muito sobre coisa nenhuma, nunca diz "faz isto ou faz aquilo" mas, mesmo sem dizer muita coisa, lá vai passando conselhos sábios, quase sempre subaproveitados.
Pedir uma opinião às três ao mesmo tempo pode levar ao esgotamento instantâneo, porque já sei que dificilmente estarão de acordo, mas pronto, o que interessa é que gosto muito de todas elas e que os gajos vêm e vão mas elas ficam sempre.
quarta-feira, março 29, 2006
Ai...

Hmmmm, estas dores de cabeça, misturadas com umas pontadas na garganta e uns arrepios de frio, não enganam ninguém. Desconfio que estou a chocar uma gripe, o que não me dá jeito nenhum agora... nem agora nem nunca! Sempre gostei muito da expressão "chocar uma gripe" e acho triste que não seja aplicada a outras maleitas. Por exemplo, porque é que nunca ninguém diz "desconfio que estou a chocar uma infecção urinária", ou "quer-me cá parecer que estou a chocar um AVC"?
quarta-feira, março 29, 2006
Madrid me mata... y Lisboa también!

Estas viagens entre Madrid e Lisboa começam-me a dar cabo do sistema nervoso e estou farta de me dividir entre duas cidades, de fazer e desfazer malas uma vez por mês, de me esquecer de coisas ora num sítio ora noutro e, pior que tudo, de estar sempre com vontade de estar em Lisboa quando estou em Madrid, e de me apetecer correr para Madrid assim que chego a Lisboa. Aaaaaaaaaaaaahhhhhh!
Bem, ontem lá me enfiei eu num autocarro com destino a Madrid, pela enésima vez. As últimas viagens têm sido calminhas, e esta não foi excepção. Claro que há sempre um ou outro acontecimento digno de registo, como o pai cigano que antes de embarcar perguntava ao filho de dois anos "aaaaiiii, mostra lá como é que a polícia fez ao pai, mostra", e o miúdo a fazer uma arma com os deditos e a fingir que disparava (medo, muito medo). Pelo sim, pelo não, fui a viagem inteira de olho nos meus pertences, não fosse o Lello afiambrar-se ao meu portátil ou à carteira. Depois também houve outra muito boa. Aí a meio da viagem parámos, como é costume, para almoçar e para se fazer troca de autocarros para quem vai para outros destinos que não Madrid. Pois que já estávamos em andamento há um bom bocado depois da paragem, quando um dos motoristas se lembra de vir perguntar às pessoas para onde é que iam. E não é que houve uma alma que respondeu LISBOA??????????? Ou seja, estava a 300 kms de Madrid e confiante que estava a caminho de Lisboa. Enfim, foi despejado na paragem seguinte.
Entrar em Madrid às sete da tarde é mais ou menos que atravessar o IC19 às nove da matina, ou seja, um caos. E eu a ver as horas a passarem, e com vontade de me levantar e ir lá à frente dizer ao senhor motorista para se despachar, para encontrar caminhos alternativos, que o Benfica estava quase a entrar em campo para ser roubado contra o Barcelona.
Hoje passei a manhã a desfazer malas, e não sei bem para quê, dado que para a semana volto para Lisboa (férias da Páscoa, obaaaaaaaaaaaaaa) e vá de enfiar tudo nas malas outra vez. Agora estou naquela fase de trazer roupa de Verão e levar roupa de Inverno, mas depois este tempo é muito confuso, e uma pessoa nunca sabe se vai estar sol ou frio, e ODEIO ter a roupa e os sapatos entre dois países. Parte-se-me o coração!
quarta-feira, março 29, 2006
Olha que...









Thiago Motta: "Não há penálti"










...foooodaaaaaaaaaaaaaaaa-se!!!
terça-feira, março 28, 2006
:)

Há dias que começam de forma perfeita e se tornam uma merda. Mas, às vezes, são exactamente o contrário daquilo que achamos. Pela paciência, pelas horas de conversa e pela luta para me fazer rir quando só me apetecia chorar, um abracinho daqui a Madrid. Que é para onde volto daqui a umas horas. Conto contigo para me pores a par do resultado desta noite. Que só pode ser bom!


domingo, março 26, 2006
Mais um sábado vitorioso na Luz...

... e a Pipoca estava lá!

sexta-feira, março 24, 2006
Obrigada mas já chega, sim?

Ok, já todos percebemos a ideia... Portugal é um País onde chove, onde chove mesmo muito, onde chove como gente grande, e estamos todos muito agradecidos por isso, a sério que sim. Obrigada São Pedro, obrigada Anthímio de Azevedo e obrigada a toda a gente que, de forma directa ou indirecta, tem qualquer ligação ao tempo. Mas, se calhar, ficávamos por aqui, não? Digo eu, é apenas uma sugestão, mas já que estamos na Primavera que tal fazer sol e temperaturas acima dos 20 graus? Não precisava de ser todos os dias, mas pelo menos, PELO MENOS, aí umas quatro vezes por semana. E depois no resto dos dias até podia soprar uma brisazinha mais agreste, cair uma ou outra gota de água. Enfim, deixo à consideração das entidades competentes. A questão é que estou em Lisboa há mais de uma semana e não houve um dia que não me tenha chovido em cima. Ontem a neura foi tal que nem saí de casa, fiquei feita deprimida, em pijama, a entupir-me em chocolates e ver quando é que os vidros das janelas iam à vida. O melhor disto tudo é que, dizem os entendidos, isto só melhora lá para terça-feira... ou seja, o dia em que volto para Madrid. Obrigadinha, hein? Não, a sério, está tudo bem. Não sou pessoa de guardar rancores. Até porque se em Lisboa estiverem 20 graus, em Madrid estarão 40, pimba. Ok, não há praia, não há rio, não há piscina, não há NADA onde uma pessoa possa pôr o corpinho de molho, mas desde que dê para perder este ar amarelo eu estou por tudo, disposta até a torrar numa qualquer esplanada madrilena.
quarta-feira, março 22, 2006
Limpeza a fundo

Hoje fui ao otorrino. Não ia lá para aí desde os seis anos e a vontade não era muita. Fiquei com um trauma, porque sempre que lá ia era por causa das otites, e então sofria horrores e era um berreiro pegado. Mas pronto, como já há três ou quatro dias que não estava a ouvir muito bem do ouvido esquerdo e sempre que mexia a cabeça parecia que ouvia o Kit a fazer aquele barulhinho (não consigo reproduzir verbalmente), lá achei por bem acatar o conselho da minha mãe e ir ao médico. Conversa para cá, conversa para lá, "oh, sôdotôr veja lá se isso não vai doer muito", e eis senão quando o simpático do senhor me diz "bem, tem aqui uma coisa que não lhe está a fazer falta e que vou tirar". E era o quê, era o quê? Um cotonete! E antes que perguntem "mas o cotonete... todo??" (com já me perguntaram hoje!), tranquilizo-vos desde já dizendo que era só o algodão. Bom, ainda me estava eu a questionar como é que aquilo lá tinha ficado sem eu dar por nada, e já o homem me estava a tirar outro, desta feita do ouvido direito! Ou seja, eu andava completamente surda e continuava a achar que tinha ouvidinhos de ouro! Como dizia a minha amiga Leididi, se o médico se tivesse dado ao trabalho de procurar mais um bocadinho, ainda encontrava para lá Pinipons e sapatinhos da Barbie, dos meus tempos de infância! Para eu não ficar a achar que era a única tótó do mundo, o senhor tranquilizou-me dizendo "não se preocupe, que isto aparece-me cá muita gente assim". Tradução: "não fique a pensar que é a única otária que deixa cotonetes dentro do ouvido e não dá por nada, porque há mais como a menina, não está sozinha no mundo"! Mas pronto, ao menos não se pode dizer que eu não levo a sério a limpeza dos ouvidos! É a chamada limpeza a fundo!

Nota: o facto de usar cotonetes do LIDL (ou Lidel, como se diz em Espanha) pode explicar muita coisa.
domingo, março 19, 2006
Sugestão (um bocadinho ordinária) para futuras idas ao ginecologista

Eu pensava que uma ida ao dentista era o que de pior me podia acontecer no panorama "visitas ao médico", mas isso foi só até ao dia em que me iniciei na rotina ginecológica. Por mim tinha passado muito bem sem visitar esse profissional de saúde, vivia feliz, não precisava daquilo para nada, não tinha qualquer espécie de problema, eram só alegrias! Mas pronto, depois as pessoas começaram a insistir, a dizer que tem que se ir de quando em vez e eu lá acedi, vai para uns anos. E odiei. Eu já desconfiava que não seria a oitava maravilha, mas também não pensei que pudesse ser tão mau, tão constrangedor, tão desconfortável, tão tudo quanto há de horrível no mundo! Tive azar, apanhei logo uma médica que era bruta como tudo, e que se estava bem a cagar para o facto de ser a minha primeira vez ou não (salvo seja). Não houve cá miminhos, palavras de reconforto, nada de nada. Estar deitada, nua, de pernas abertas é uma coisa muito simpática em várias alturas da vida de uma mulher, mas NUNCA num ginecologista! Acho que é o momento mais constrangedor que se pode passar, estar ali com tudo à mostra em frente a um desconhecido. Mas o pior vem depois, a parte da consulta propriamente dita, com o senhor doutor a enfiar coisas lá para dentro, que nos tocam quase nos pulmões. E é assim a frio, à bruta, cá vai disto, sem qualquer espécie de preparação. Ora eu confesso que gosto que certas e determinadas coisas sejam enfiadas lá para dentro (e até pode ser à bruta), mas quer dizer, tenho que estar preparada para isso. E por isso lanço aqui mais um movimento que me parece de extrema utilidade a qualquer mulher que tenha que ir ao ginecologista, o movimento PFDLNMADSDBFOTZDLFD"E"PRESDTDCSCPS? (Por Favor Deixem-nos Levar Os Namorados, Maridos ou Amantes Para Dentro da Sala Para Que Nos Dêem Uns Beijinhos E Festinhas e Outros Que Tais Em Zonas Devidamente Localizadas Para Que Fiquemos Devidamente "Entusiasmadas" e Possamos Realizar os Exames Sem Dores Totalmente Desnecessárias E Com Um Sorriso Na Cara, Pode Ser?). Eu acho que não custava nada: o Estado não tinha qualquer espécie de encargo, porque seríamos nós, as pacientes, a levar o "homem estimulador", os ginecologistas não perderiam horas a tentar convencer-nos de que "não dói nada, vá lá, abra as perninhas que isto é um instante", e até tinhamos a vantagem de ter algo ali "à mão" para agarrar durante o exame, em caso de estarmos mesmo muito nervosas. Iam ver como a prevenção ginecológica aumentava em três tempos! Mas pronto, é só mesmo uma ideia...
domingo, março 19, 2006
A Pipoca Mais Doce- a explicação

Bem, toda a gente me pergunta como raio surgiu o nome de Pipoca Mais Doce para o blog, mas como sou um bocado avó não sei a resposta a essa questão brilhante e de tanta relevância para o desenvolvimento da humanidade. Tinha uma vaga ideia que o nome surgiu nos tempos do meu ex-esposo (que a sua nova namorada o tenha em descanso), por isso resolvi investigar o assunto. A resposta segue em formato de conversa de messenger:

joder, que llove diz:
de onde é que veio o nome pipoca mais doce?
joder, que llove diz:
foi inventado na tua altura, n foi?
joder, que llove diz:
n consigo lembrar-me e toda a gente me pergunta
M diz:
isso é obvio
joder, que llove diz:
?
M diz:
mas lá no meio, perdida, entra a pipoca torrada e o grão de milho que nunca se tornou pipoca, está a pipoca mais doce
joder, que llove diz:
??
M diz:
aquela mesmo mesmo docinha que até se come mais devagar
joder, que llove diz:
ké isso?
M diz:
é a explicação
joder, que llove diz:
mas fui eu que disse isso?
M diz:
nao, fui eu que inventei agora
joder, que llove diz:
hmmmm
joder, que llove diz:
então não é de todo seguro que seja essa a verdadeira explicação sobre o nome do meu blog...
M diz:
mas é uma analogia, totó
M diz:
se tu eras uma pipoca doce, eras a mais doce
M diz:
pipoca=gaja
joder, que llove diz:
sim...
M diz:
doce=boa,querida...por ai fora
joder, que llove diz:
a mais querida
joder, que llove diz:
ou seja, a mais doce...
M diz:
mais doce=mais boa, mais querida, mais por aí fora
M diz:
exacto
M diz:
mas n é necessariamente doce de "ah, a rapariga é uma doçura"
M diz:
é mais doce de " a melhor entre as outras"
joder, que llove diz:
isso é muito complicado de explicar aos meus leitores...
M diz:
podes utilizar este texto
M diz:
acho q eles n são ignobies
M diz:
biles
M diz:
beis?
joder, que llove diz:
boa, usar o texto parece-me bem
M diz:
poe esta conversa
joder, que llove diz:
assim será
M diz:
olá a todos os que lêem o blog da pipoca eu sou o miguel, sim...o que parece o gajo da worten, mas em bom.


Pronto... elucidados?
sábado, março 18, 2006
Foda-se... parte III

...que pensei que vinha para Lisboa apanhar sol e ainda não parou de chover!
sábado, março 18, 2006
Foda-se... - parte II

... que nunca me arrancaram unhas assim a frio, mas desconfio que deve doer tanto como a depilação às virilhas, sobretudo feita num sábado de manhã com três horas de sono em cima. Acordei logo.
sábado, março 18, 2006
Foda-se...

... que tinha um texto enorme para pôr no blog e o computador resolveu entrar em coma.
sexta-feira, março 17, 2006
"E agora?"

Se os homens têm o hábito de perguntar "então, que tal?" sobre a sua prestação sexual, as mulheres têm outro igualmente irritante e de difícil resposta por parte dos gajos, ou seja, o "e agora?", também conhecido por "o que é que isto significou?". O "e agora?" é uma pergunta lançada amiúde, normalmente depois de um beijo, de uma ida para a cama ou de coisas tão simples como um cafézinho, um cinema ou uma conversa telefónica. Confesso-se uma fiel partidária do "e agora?", sobretudo desde que se inventou que as pessoas se comem durante meses a fio e que isso não significa rigorosamente nada, nenhuma espécie de relação ou de compromisso! Como há muito que os homens deixaram de perguntar "então, e agora?" (será que alguma vez o fizeram?), vejo-me quase sempre obrigada a ter que ser eu a puxar o famigerado assunto. Claro que há situações em que não vale a pena, que se percebe logo para onde é que as coisas se estão (ou não!) a encaminhar mas, mesmo nesses casos, eu gosto sempre de saber em que campeonato estou a jogar. Como disse recentemente a alguém, preciso de saber quais são as regras do jogo para o poder jogar convenientemente. Tenho-me como uma pessoa versátil, que se adapta a namoros, a casos mais longos ou a relações de uma noite. Preciso apenas que me expliquem qual das opções foi a escolhida, para poder agir à altura. Se há coisa que me irrita é não saber o que posso esperar da outra pessoa, o que posso exigir, o que me pode ser exigido. Até ter "aquela conversa" ando ali às voltas com a coisa, a pensar "então... mas....então... será que posso mandar mensagem? E de que tipo? Ele não achará abusado? Não me dirá que não temos densidade emocional para isto?". Depois da conversa, tudo corre pelo melhor, já sei qual é o meu lugarinho e cabe-me a mim aceitá-lo ou não e jogar segundo as regras que me são impostas... ou não.
O que descobri é que as pessoas são cada vez mais avessas a compromissos, daqueles à moda antiga. Acho que já referi aqui em posts anteriores a minha tristeza por já não haver pedidos de namoro, e por um beijo já não significar o início de qualquer coisa, mas pronto, os tempos mudam e uma pessoa tem que se adaptar, até porque os quinze anos já lá vão... (há dez!). Mas acho que se há coisa que eu continuarei a perguntar sempre será o "e agora?". Pode não ser assim tão directo, pode ser lançado de forma mais subtil, mas eu arranjo sempre maneira de sacar as informações necessárias à minha sanidade mental! Ai, é só sexo? Tudo bem, só sexo será! Ai é um "vamos ver no que isto dá?"? Ok, então vamos. Ai não há qualquer espécie de compromisso e podemos "frequentar" outras pessoas? Porreiro! Ai achaste péssimo e não queres voltar a repetir? Eu também achei fraquinho, ficamos por aqui. Ai até estás a gostar de mim e achas que comigo até faz sentido? Eu acho o mesmo, e agora?
quinta-feira, março 16, 2006
É de mim...

...ou há uma certa semelhança na manchete destas duas publicações saídas hoje??

quarta-feira, março 15, 2006
Movimento HTOVMICMSMMCSTATMAM

Porque é que o nível da prestação sexual é uma coisa assim tão importante para os homens? Assim que a rambóia chega ao fim quase todos tÊm aquela maniazinha irritante de querer saber como é que foi, e lá vêm as perguntas da praxe: se a mulher gostou, se foi bom, se teve prazer, etc e tal. Regra geral, e só para os calar, as mulheres têm tendência a dizer que sim, que foi uma maravilha e que mal podem esperar para repetir, mas eu já dei por mim a apetecer-me responder coisas como "sim, não foi mau", ou "sim, mas não foi a queca da vida", ou "sim, mas acho que podes fazer melhor", ou mesmo "não, não foi nada de especial e não conto voltar a repetir". Mas claro que uma resposta destas dava logo cabo do ambiente e nós não queremos isso. Os homens têm que perceber uma coisa: nem todos são bons na cama. Pronto, conformem-se! Assim como nem todas as mulheres o são, há umas mais fraquitas que outras. Há gajos que são óptimos e com quem apetece repetir 4 vezes de seguida, há gajos normais, que cumprem os requisitos básicos, e há outros que não dão uma... para a caixa! E é a esses que a verdade tem de ser dita, porque não podem passar a vida na ilusão de que são uns tigres, que as gajas com quem estão ficam sideradas de prazer quando, no fundo, estão apenas caladas, a morrer de tédio e a pensar no que têm para fazer no dia a seguir, enquanto perguntam para si mesmas "será que isto ainda demora muito? ".
Também acho piada aos gajos que se desculpam com um "ah, e tal, foi a primeira vez, ainda não nos conhecemos bem, por isso é que não correu lá muito bem. Geralmente sou muito melhor que isto". Treta das grandes! Ok, a primeira vez pode não ser, de facto, genial, fruto de ainda poder haver alguma espécie de pudor (hã hã!) e de o gajo não saber o que a gaja quer (e vice-versa), mas faz-se logo ali o diagnóstico. Ou seja, uma mulher percebe logo se o gajo tem ou não potencial e se quer ou não voltar a comer do mesmo prato!
Assim sendo, apelo aqui para que seja lançado o movimento HTOVMICMSMMCSTATMAM (Os Homens Têm Que Ouvir a Verdade Por Mais Que Isso Lhes Custe E Se São Mesmo Maus na Cama Só Têm Que o Assumir e Trabalhar Mais Para a Alegria das Mulheres). Na pior das hipóteses, se dissermos a um homem que ele não passa de um ratinho e que nem cócegas nos fez, o pior que ele pode fazer é nunca mais nos voltar a falar. Mas, se assim como assim, é mau na cama, isso acaba por nem ser mau de todo. Só vantagens! A verdade só traz vantagens!
quarta-feira, março 15, 2006
Let the sunshine in

Eu não ia lá muito à bola com esta cidade até a ter visto com sol. Mas com sol a sério, daquele que faz com que às onze da manhã já se possa passear pela rua em t'shirtzinha de alças. Desconfio que quando chegar a hora de ir embora de vez me vai custar um bocadinho. Só um bocadinho.
segunda-feira, março 13, 2006
Apanhada na corrente

«Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do ‘recrutamento’. Ademais, cada participante deve reproduzir este ‘regulamento’ no seu blog.» (obrigada, André, meu grande sonso!).

E pronto, fui apanhada na correntes dos "meme" (seja lá o que isso for)... assim sendo, aqui ficam as minhas "manias":

1- Não consigo emprestar livros que ainda não li e que estejam, literalmente, novinhos em folha. Gosto do cheiro dos livros novos, das folhas lisinhas e de ver como o livro vai ficando com um ar de usado à medida que o vou lendo.

2- Guardo coisas para pensar mais tarde. Eu sei que isto pode parecer um bocadinho estranho, mas se me acontece alguma coisa boa durante o dia prefiro não pensar logo nela e guardar para quando for dormir. Sabe melhor.

3- Não consigo conduzir sem música. Aliás, esquecer-me do rádio do carro é a ÚNICA coisa que me faz voltar a casa. Se por algum motivo me esqueço mesmo dele, passo o dia a levar a mão ao sítio onde é suposto o rádio estar, para o ligar. Ainda dentro do género "musical", também tenho por hábito tomar sempre banho com a música aos altos berros.

4- Ter o telemóvel sempre em silêncio. Quando está com som passo a vida a ir à mala, porque parece-me estar sempre a ouvi-lo tocar. Assim, se estiver caladito já não dou em doida. Claro que só vejo mensagens e chamadas passadas duas horas, mas pronto.

5- Comer sempre qualquer coisa doce a seguir às refeições. Há quem tenha que comer sempre fruta... eu é mais chocolates... e bolachas... e gomas... e tiramisús do LIDL.

E pronto, não são manias muito excitantes, mas é o que se pode arranjar. E como tenho que passar isto a cinco bloguistas, aqui vão eles:

- Kiss Me, do Beijo na Boca
- Margarida, do A Silent Sleep
- André, do Bons Ventos
- Ryder, do The Live Parrot
- Lina, do Cantinho do Moranguinho
domingo, março 12, 2006
Joaquín, cariño, casate conmigo

Ah, Joaquín Cortés, Joaquín Cortés... tanto que haveria a dizer sobre este menino mas, infelizmente, não temos tempo. Ontem fomos ver o espectáculo do bebé aqui em Madrid. Andávamos há dois meses a falar disto, a contar os diazinhos e comigo a jurar que ia saltar para o palco e dizer "Joaquín, cariño, aqui estoy, hace lo que quieras conmigo". Mas não, correu tudo dentro da maior das normalidades, mesmo quando o gajo ameaçou tirar a camisa e eu ameacei entrar em colapso. Infelizmente, tudo não passou de uma ameaça, e eu só vi os bícepes do baby nos primeiros cinco minutos de espectáculo, o tempo suficiente para dar asas à imaginação . A todos os homens (claro!) que tentaram deitar por terra o potencial do Quinzinho, dizendo-me "ah, ele é um anão", ou "ah, ele é um maricas", ou "ah, ele não tem pinta" ou "ah, ele é um analfabeto", deixem-me que vos diga que o senhor é bom nas horas, que dá vontade de comer à colherzinha e não deixar nada. Quanto a ser analfabeto... bem, eu também não estava a contar com ele para me ler Os Lusíadas, tinha pensado numas coisas mais giras para fazermos na intimidade do lar. É que aquele menino levanta um pézinho e já estão 300 gajas a suspirar e a ter achaques. A meio do espectáculo o idiota teve a infeliz ideia de saltar do palco e correr pela sala toda. Passou a dois ou três metros de mim, e não estivesse eu num sítio um tanto ou quanto elevado e teria saltado ao pescoço do gajo. Mas depois pensei que era coisa para partir um pé, e depois não podia usar sapatos, e era uma grande maçada, por isso deixei-me estar quieta.
Como estava a cerca de 5,6km do palco não consegui sacar grandes fotos. E como tinha uma p*ta duma velha a dar-me pontapés nas costas durante o espectáculo todo, as poucas que tirei ficaram tremidas. Acho muito bonito isto da terceira idade. Se a velhinha estava assim tão doente, o que raio estava a fazer ali? Não devia ter ficado em casa, a restabelecer-se?? Mas não, ali estava ela, com uma perninha em cima de um banco trazido de casa e o pé espetado nas minhas costelas! E claro que não se podia dizer nada, porque era velhinha, e estava doente, coitada, e se uma pessoa mais nova diz qualquer coisa a um idoso é porque é logo uma malcriadona e "isto no meu tempo é que era, esta juventude está perdida"! Mas foi o espectáculo acabar e ver a velha a correr por ali a fora como se não houvesse amanhã, para não ser apanhada nas filas do metro. Tem a escola toda, é o que é. Enfim, quanto a mim e ao querido Cortés, resta-me montar guarda à porta de casa dele que, segundo consta,é aqui mesmo pertinho da minha, e esperar que ele meta um pézinho na rua para me atirar aos pés dele. E aí sim, vou dançar flamenco como ninguém!





Quinzinho de mão na cara a pensar "esta merda nunca mais acaba para ir para casa com a Pipoca"








Pézinho do Quim... sim, aquele sapato de salto alto é um bocadinho abixanado, mas faz parte! Ele é muito homem!!!
sexta-feira, março 10, 2006
Lá vou eu ter que ir a Portugal, que maçada

"Cem mil portugueses considerados "fundamentais para o país", devido aos cargos que ocupam, vão receber antivirais em caso de pandemia provocada pelo vírus da gripe das aves, anunciou hoje a sub-directora-geral da Saúde, Graça Freitas".

Fonte: Público
sexta-feira, março 10, 2006
Quem dá à Pipoca, empresta a Deus

Tenho um problema com dinheiro. É verdade, assumo aqui perante tudo e todos, sem qualquer espécie de vergonha e com a esperança que me ajudem. Chego aí ao dia 10 e já estou a fazer tracinhos na parede, para ver quanto tempo falta até ao próximo subsídio de desemprego, essa fortuna, e à ajudinha mensal dos papás. Cheguei a um ponto em que já nem preciso de consultar o saldo para saber que o dinheiro lá está. É assim uma espécie de telepatia que me faz correr para a Zara com a certeza absoluta que já me posso desgraçar sem que o cartãozinho me deixe ficar mal.
No início do mês estipulo sempre um plafond para compras, que é imediatamente ultrapassado no primeiro dia.. .ok, na primeira hora. E depois passo o resto do mês a penar, a fazer malabarismos orçamentais para me aguentar. Tenho uma tese: acho que se não for consultando o saldo terei sempre dinheiro para tudo e mais alguma coisa. Tipo, olhos que não vêem, porta-moedas que não sente. Sim, porque enquanto eu não abrir esse site demoníaco que dá pelo nome de Caixa Directa, posso pagar jantares, sapatos, idas ao supermercado, etc e tal. Mas basta eu dar uma vista de olhos, assim rápida, para o dinheiro se esfumar. Por isso prefiro ir gastando até ao dia em que a simpática senhora da loja olha para mim com uns olhinhos de carneiro mal morto e me diz "la tarjeta no funciona". E lá terei eu que pôr o meu ar revoltado e exclamar bem alto "esta merda destes cartões portugueses são sempre o mesmo...! As vergonhas que me fazem passar!". Depois digo que vou ali ao multibanco tentar sacar dinheiro e nunca mais volto a pôr os pézinhos na loja.
Mesmo quando sei que tenho pouco dinheiro, não tenho qualquer espécie de problema em gastá-lo. Penso sempre que posso recorrer à conta tal, ou que gasto agora e que depois poupo noutras coisas, ou que a mamã manda sempre umas notinhas juntamente com a Sábado. Agora até arranjei uma latinha, daquelas da qual não dá para sacar o dinheiro, na esperança de conseguir poupar alguma coisa, mas tenho a certezinha que se me vir muito aflita arranjarei maneira de, qual McGuyver, enfiar uma faquinha pela ranhura e sacar umas moeditas, só para desenrascar. Ou então faço-a explodir, de maneira soft. Sou doente! Ajudem-me! Soubesse eu como fazer passar coisas em rodapé e já estavam a levar com o meu número de conta. Quem dá aos pobres, empresta a Deus.. sempre ouvi dizer!
quinta-feira, março 09, 2006
Ele só queria dormir com ela. Ela só queria acordar com ele.

A frase não é minha, mas é tão genial que tive mesmo que a partilhar com vocês. Para mais e melhor é favor consultar o Boato.
quinta-feira, março 09, 2006
Ele há dias assim...

Ahhhhhhhhhhh....que belo dia! Depois de uma GRANDE vitória do GLORIOOOOOOOOOOOOOSO, SLBBBBBBBBB, só mesmo a tomada de posse do meu Cavaquinho. Ele há dias assim!

Sobre o jogo, acho que não vale a pena falar. Foi lindo, genial, perfeito, sublime, inesquecível. Vimos o jogo no sítio do costume, mas desta feita os ingleses eram poucos. Ainda havia para lá um histérico esperançoso que passou o jogo aos berros, mas pôs-se a andar ao segundo golo, com o rabinho entre as pernas. Uns fracos, é o que é! Obrigada a todos quanto me mandaram mensagens, uns queridos é o que vocês são!

Quanto à minha ausência do blog... bem, tive visitas cá em Madrid. Aquele género de visitas que se grudam e que é quase preciso expulsar à força. Pois que a Menina, o Ryder e o Sôtor decidiram dar um ar da sua graça, e lá nos apareceram em casa. Arrancá-los de cá é que foi pior. É que são daquelas pessoas chatas, que não se tocam, que usam e abusam, que se servem do nosso frigorífico, do nosso sofá, das nossas camas e da nossa televisão como se fosse tudo deles. São aquele tipo de pessoas que não percebem quando é que já se estão a tornar inconvenientes, que fingem não se dar conta que os anfitriões já estão a bocejar de sono, mesmo depois de dizermos umas 30 vezes "vamos dormir, que as visitas querem-se ir embora". Não! São uns gosmentos do pior! É que se ainda tivessem pago a estadia, o copo partido, a comidinha que devoraram... mas nada! Acenaram-nos do carro e já foi uma sorte. Ele há gente com muita lata.

O Ryder é, como eu já desconfiava, um plagiador do pior. Sim, porque basta dar uma vista de olhos ao bloguezinho miserável dele para se verificar uma clara "inspiração" nos meus textos. Estava disposta a perdoá-lo porque, supostamente, o senhor ia conseguir instalar-me a merda da wireless, mas nada! Revelou-se um imprestável de primeira!

A Menina é um doce de miúda. Um bocado chata, ou não fosse ela irmã do Príncipe, mas é boa de aturar...dentro do género.

O Sôtor, aquele que tem a mania de chamar homossexuais aos meus leitores revelou-se uma nulidade a todos os níveis. Como estava prometido, ofereci-lhe um lugarito na minha cama, mas foi o mesmo que lhe ter oferecido o chão, porque dormiu que nem uma pedra, roncou a noite toda e ignorou a Pipoca por completo. Um verdadeiro copinho de leite! Também não se esperava outra coisa... uma pessoa que passa a vida a apregoar as suas qualidades, regra geral não vale nada... foi o caso!

E agora, para vocês, uma foto tirada pela Menina expressamente para o Pipoca... tcharaaammmmmmm...

Quem tem a t'shirt mais fofinha do mundo, quem é? A Pipoca!
Para finalizar, as frases marcantes destes últimos dias:

- De quem são estes posters?
- "Compra tu que eu já tenho"
-É agora que te faço um felatio?
- Sôtor, sôtor...
- É que não faz 100 metros por ninguém...



- Gostas mais do Barangé do que de mim, não é?
- Olha que...fooooodaaaa-se!
- Eles...mergulham!
- São os mais fofiiiinhos!
- E o Barangé? Já te ligou?
- O sono é o vosso maior inimigo!
- Sete anos sem beber...
- Agora está aqui cheio de energia, mas quando eu quero... (Caty sobre a performance sexual do Príncipe)
- Quero ir ao casamento da prima Bé!
- Foda... (Príncipe a querer dizer "foda-se" mas a parar no "foda" para não dizer uma asneira)
- Em duas palavras: no-jento!
- O Barangé já te deu os parabéns?
-Nunca sou convidado para as festas nem para jantares... fui à festa de anos do pai dela porque ela pediu (Príncipe, revoltado com o facto de ser marginalizado pela família da Caty)
- Para quem não tem asas, estás-te a esticar bué!
- Ela não sabe dizer felatio, é tão querida!
- É muito ordinário...!
- Para o Barangé tens sempre tempo, não é?
- Isto é o quê? Seu Jorge?
- Oh pessooaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas!
-Marilu, não se demore! Sim, minha senhora!
sexta-feira, março 03, 2006
Mais uns sapatinhos que me ficavam lindos...


... e que ficaram na loja por falta de dinheiro...
quinta-feira, março 02, 2006
Querida wireless

Porquê? Porque é que não funcionas? Fala comigo... estás mal instalada? Empurrei-te com demasiada força para dentro do computador? Chamei-te nomes feios no meio de um ataque de impaciência por não funcionares? Não? ENTÃO O QUE É QUE SE PASSA HÃ?? Toda a gente vive hiper feliz em Madrid com a sua internet grátis, não há uma pessoa com quem eu fale que não me diga maravilhas da wireless, e que funciona tão bem, e que se apanha sinal em tudo quanto é lado, e é tudo tão cor de rosa e perfeito. Então porque é que comigo não funciona? Comprei a merda da plaquinha, instalei-a conforme o manual, já sabia que em minha casa não se apanhava sinal, mas no Starbucks sim. E lá fui eu a arrastar o portátil, tão ansiosa que quase corria rua acima, só para poder chegar lá, ligar aquilo... e ver que não funcionava. Acho que não sofria um desgosto assim desde que anunciaram o final d'O Sexo e a Cidade. Bem, dei a mão à palmatória e pensei "ok, pode ser de mim! Duvido, porque eu sou uma verdadeira Bill Gates, mas em giro, e de certeza que fiz tudo certinho, mas vamos supor que fui eu que fiz alguma coisa mal...". Peguei no computador e trouxe-o aqui para o cyber onde sei que há rede wireless. Pedi ajuda ao gajo do cyber (não é o que se faz a mim, é outro) mas ele percebe tanto disto quanto eu, ou seja, nada. A coisa liga, parece que tudo vai correr pelo melhor, mas depois não apanha rede. Só me apetece berrar. Amanhã vou ao El Corte e armo tamanha escandaleira que eles não só vão ter que pôr aquela porcaria a funcionar como ainda me vão dar crédito ilimitado na secção de sapatos. Eles que não me queiram ver virada do avesso, que eu parto aquela merda toda!
quinta-feira, março 02, 2006
Saco de água quente

Cheguei à conclusão que as minhas relações são como um saco de água quente: começam a escaldar mas rapidamente arrefecem.
quarta-feira, março 01, 2006
Es así que Madrid me encanta

Porque quando faz sol, faz sol a sério e consigo esquecer-me deste frio que se entranha e para sempre se estranhará.
Porque passear por estas ruas com os phones nos ouvidos me dá um novo alento e me faz achar que, afinal, tenho uma vida que roça a perfeição.
Porque só aqui um estranho me faz parar na rua para me dizer "que óculos de sol FE-NO-ME-NA-LES".
Porque em Madrid tudo é rápido, fugaz e intenso... como as minhas relações.
Porque o tempo passa mais rápido, mas é melhor aproveitado.
Porque posso estar uma hora na Fnac a folhear a Vogue, a Vanity Fair ou a Wallpaper sem que me venham chatear.
Porque toda a gente é mais descontraída, mais segura de si, mais aberta, mais tolerante.
Porque não há sítio onde vá e não ouça falar português... e, mesmo sem querer, acabo por esboçar um sorriso de conforto e cumplicidade.

AddThis